Fundo de Equalização do Microcrédito reduz juros para pequenos empresários

Medida garante recursos financeiros para auxílio no pagamento de juros devidos por pequenos empreendedores que tomaram empréstimos no Banco Social
Publicação
11/03/2010 - 17:20
Editoria

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O governador Roberto Requião assinou o decreto do Fundo de Equalização do Microcrédito. O projeto garante recursos financeiros para auxílio no pagamento de juros devidos por pequenos empreendedores que tomaram empréstimos do programa Banco Social. A taxa de juro desses empréstimos será de 5,10% ao ano, que equivale a 0,56% ao mês. É uma redução de 0,39 ponto percentual, já que a taxa atual é de 0,95% ao mês. Para manter o benefício, o micro-empreendedor deve manter as prestações em dia. Na primeira vez que faltar com o pagamento, perderá o benefício.
Segundo o secretário de Estado do Trabalho, Empego e Promoção Social, Nelson Garcia, o Fundo visa oferecer juros ainda mais reduzidos aos usuários do programa. “O Banco Social não trabalha só com empréstimos, mas também com apoio ao empreendedor. Ajudar esse trabalhador a pagar suas dívidas é importante para garantir seu crescimento na atividade que exerce”, explica Garcia.
O Conselho Gestor do Fundfo tem parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda, Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Agência de Fomento do Paraná e Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae).
O programa Banco Social trabalha com três linhas de financiamento e carência máxima de três meses. Quem está começando e precisa de capital de giro e para adquirir máquinas e equipamentos terá crédito entre R$ 300 e R$ 2 mil. Empresas com até seis meses de atividade podem emprestar até R$ 5 mil e aquelas formalizadas conseguem até R$ 10 mil. Associações e cooperativas terão empréstimos de até R$ 25 mil para ampliar os negócios.
Para aderir ao programa é necessário residir há mais de um ano no município e ter endereço fixo, além de não ter restrições cadastrais e não apresentar ganho bruto anual maior do que R$ 360 mil. Também é necessário apresentar um ou mais avalistas (pessoa idônea, sem restrições cadastrais e que comprove renda). Os interessados devem procurar o agente responsável pelo programa na Prefeitura ou na Agência do Trabalhador de seu município.