Responsável por boa parte da oferta de financiamentos de longo prazo no Paraná, a agência de Curitiba do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), está encerrando em 2010 um ciclo aonde se transformou no mais importante agente financeiro do desenvolvimento paranaense.
Nos últimos oito anos, o aumento dos desembolsos à atividade econômica foi generalizado, abrangendo praticamente todos os segmentos da economia estadual, entre eles os mais tradicionais e intensivos em mão de obra, atingindo um volume final de R$ 4,5 bilhões em valores atualizados.
Com isso, o BRDE conseguiu atingir um desempenho financeiro compatível às suas atividades de banco de desenvolvimento: enquanto a economia paranaense através de seu PIB – Produto Interno Bruto apresentou crescimento de 45% no período, os financiamentos do banco cresceram 76% nos últimos oito anos.
Por se tratar de instituição de fomento, o BRDE atua, fundamentalmente, no financiamento a investimentos produtivos com tempo de maturação e consequentemente de retorno, de longo prazo. Isso está marcado nos 50 anos de história da instituição.
Entre 2008 e 2009, no entanto, a crise econômica mundial obrigou o banco a responder fortemente e rapidamente às novas necessidades dos empresários locais, já que as instituições de crédito privadas cortaram bruscamente a oferta de crédito.
Nos últimos três anos foram os de maior expansão na oferta de financiamentos pela agência do BRDE no Paraná. Enquanto em 2007 a faixa anual de crédito liberado estava ao redor de R$ 400 milhões, em 2008 ela subiu para R$ 711 milhões, atingindo R$ 1,13 bilhão em 2009, no auge da crise econômica, voltando ao patamar de R$ 800 milhões em 2010, sem sintomas da crise mundial e com a retomada da trajetória de crescimento tendo como base o aumento dos investimentos e da produção industrial voltada, principalmente, para o mercado doméstico.
A crise financeira internacional não afetou a qualidade da carteira do Banco, que mantém índices de inadimplência bem abaixo dos registrados pelo mercado.
E para quem pensa que o BRDE é uma instituição ligada sobretudo aos grandes negócios e grandes projetos, os dados do desempenho do banco nos últimos oito anos mostram exatamente o contrário: entre 2003 e 2010, os maiores tomadores de recursos foram as cooperativas, que absorveram financiamentos de R$ 2 bilhões no período, e os produtores rurais, que absorveram R$ 1,5 bilhão.
Ressalte-se também o papel do banco junto ao financiamento de micros, pequenas e médias empresas paranaenses: entre 2003 a 2010: este segmento absorveu créditos num volume de R$ 863,7 milhões, enquanto os grandes empreendimentos ficaram com R$ 586 milhões. “Assim, o BRDE apoiou as políticas governamentais do estado de fortalecimento das micro e pequenas empresas, de apóio à agricultura familiar e a geração de emprego e renda em todo o território paranaense”, afirma o presidente do Banco, José Moraes Neto.
Para obter estes resultados, contudo, o banco teve de ir a campo para conseguir a capilaridade necessária ao desenvolvimento de projetos no setor agrícola e agroindustrial: montou uma bem sucedida parceria com as cooperativas de crédito que atuam no Paraná, como o Sicredi, Sicoob e Cresol, com o que interiorizou sua atuação em quase todos os municípios paranaenses.
Outro resultado importante para agência do BRDE no Paraná foi a consolidação da atuação do banco no Mato Grosso do Sul, através do reconhecimento oficial pelo Banco Central no final de 2010, do funcionamento do escritório em Campo Grande. Sem dúvida uma nova fronteira que se abre para o crescimento da instituição graças a um acordo entre os governos dos três estados do Sul e o do Mato Grosso do Sul.
Nos últimos oito anos, o aumento dos desembolsos à atividade econômica foi generalizado, abrangendo praticamente todos os segmentos da economia estadual, entre eles os mais tradicionais e intensivos em mão de obra, atingindo um volume final de R$ 4,5 bilhões em valores atualizados.
Com isso, o BRDE conseguiu atingir um desempenho financeiro compatível às suas atividades de banco de desenvolvimento: enquanto a economia paranaense através de seu PIB – Produto Interno Bruto apresentou crescimento de 45% no período, os financiamentos do banco cresceram 76% nos últimos oito anos.
Por se tratar de instituição de fomento, o BRDE atua, fundamentalmente, no financiamento a investimentos produtivos com tempo de maturação e consequentemente de retorno, de longo prazo. Isso está marcado nos 50 anos de história da instituição.
Entre 2008 e 2009, no entanto, a crise econômica mundial obrigou o banco a responder fortemente e rapidamente às novas necessidades dos empresários locais, já que as instituições de crédito privadas cortaram bruscamente a oferta de crédito.
Nos últimos três anos foram os de maior expansão na oferta de financiamentos pela agência do BRDE no Paraná. Enquanto em 2007 a faixa anual de crédito liberado estava ao redor de R$ 400 milhões, em 2008 ela subiu para R$ 711 milhões, atingindo R$ 1,13 bilhão em 2009, no auge da crise econômica, voltando ao patamar de R$ 800 milhões em 2010, sem sintomas da crise mundial e com a retomada da trajetória de crescimento tendo como base o aumento dos investimentos e da produção industrial voltada, principalmente, para o mercado doméstico.
A crise financeira internacional não afetou a qualidade da carteira do Banco, que mantém índices de inadimplência bem abaixo dos registrados pelo mercado.
E para quem pensa que o BRDE é uma instituição ligada sobretudo aos grandes negócios e grandes projetos, os dados do desempenho do banco nos últimos oito anos mostram exatamente o contrário: entre 2003 e 2010, os maiores tomadores de recursos foram as cooperativas, que absorveram financiamentos de R$ 2 bilhões no período, e os produtores rurais, que absorveram R$ 1,5 bilhão.
Ressalte-se também o papel do banco junto ao financiamento de micros, pequenas e médias empresas paranaenses: entre 2003 a 2010: este segmento absorveu créditos num volume de R$ 863,7 milhões, enquanto os grandes empreendimentos ficaram com R$ 586 milhões. “Assim, o BRDE apoiou as políticas governamentais do estado de fortalecimento das micro e pequenas empresas, de apóio à agricultura familiar e a geração de emprego e renda em todo o território paranaense”, afirma o presidente do Banco, José Moraes Neto.
Para obter estes resultados, contudo, o banco teve de ir a campo para conseguir a capilaridade necessária ao desenvolvimento de projetos no setor agrícola e agroindustrial: montou uma bem sucedida parceria com as cooperativas de crédito que atuam no Paraná, como o Sicredi, Sicoob e Cresol, com o que interiorizou sua atuação em quase todos os municípios paranaenses.
Outro resultado importante para agência do BRDE no Paraná foi a consolidação da atuação do banco no Mato Grosso do Sul, através do reconhecimento oficial pelo Banco Central no final de 2010, do funcionamento do escritório em Campo Grande. Sem dúvida uma nova fronteira que se abre para o crescimento da instituição graças a um acordo entre os governos dos três estados do Sul e o do Mato Grosso do Sul.