O governador Orlando Pessuti reiterou à comunidade das regiões Oeste, Sudoeste e do Cantuquiriguaçu, nesta sexta-feira (18), durante a instalação da interiorização do governo, em Cascavel, seu desejo de fazer avançar o projeto da Ferrosul. Pessuti lembrou que em sua primeira visita oficial como governador ao presidente Lula, no último dia 2, em Brasília, reivindicou recursos da União para a implementação dos ramais da Ferrosul, que está sendo criada a partir da estatal paranaense Ferroeste.
O projeto de lei criando a Ferrosul, de iniciativa do Executivo paranaense, foi aprovado por unanimidade pela Assembléia Legislativa e aguarda sanção do governador. Já no Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius encaminhou nessa terça-feira (15) projeto de lei ao legislativo gaúcho requerendo autorização para aquele Estado participar como sócio da Ferrosul. Segundo as Resoluções do Codesul 1042 e 1062, os governadores dos estados de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul igualmente deverão aprovar leis neste sentido.
O deputado Caíto Quintana (PMDB), que acompanha a interiorização do Governo em Cascavel, esteve com o governador do Paraná na audiência com o presidente da República, em Brasília, e revelou que “Lula mostrou conhecimento do projeto da Ferrosul e disposição para que ele seja executado”. Naquela ocasião, o governador Orlando Pessuti “colocou a Ferrosul entre os projetos prioritários do Paraná, entre aqueles que precisam da participação do governo federal, até porque é um projeto dos quatro estados do Codesul”, sublinhou o parlamentar. Caíto Quintana adiantou ainda que “a questão será possivelmente um dos assuntos que o governador deve colocar em pauta de novo em próxima reunião que teremos com o presidente”.
O presidente Lula, durante o encontro com o governador do Paraná e os deputados Valdyr Pugliesi, Caíto Quintana (estaduais) e Rodrigo Rocha Loures (federal), comprometeu-se a liberar os recursos para o estudo de impacto ambiental da instalação dos ramais da ferrovia e para o projeto de engenharia.
O deputado Ademir Bier, ex-diretor da Ferroeste, afirmou que o resultado do encontro do governador com o presidente Lula deixa claro que “existe a intenção de fazer a ferrovia do Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá e também a Santa Catarina e ao Rio Grande do Sul. Isso vai fortalecer a Ferrosul e é o resultado de uma luta de toda a região”.
Para o presidente da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), Aparecido José Weiller Junior, “o governador ressaltou a importância da ferrovia que é uma grande mola propulsora do desenvolvimento, com melhor qualidade de transporte, pois além de facilitar o escoamento da produção, agrega valor aos grãos produzidos em nossa região”.
O prefeito de Vitorino, município do Sudoeste do Paraná, Valdir Picolotto, considera o projeto da Ferrosul “importante para toda a região” e que o pronunciamento do governador Orlando Pessuti, ao defender a implementação da Ferrosul junto ao governo Federal, “deixa todos os prefeitos do Oeste e Sudoeste animados” porque a ferrovia “vai baixar o custo dos insumos e das exportações de uma imensa região produtora”. O prefeito de Vitorino vem acompanhando de perto a consolidação da Ferrosul. “Estive em todas as audiências públicas sobre a ferrovia no Paraná e em Santa Catarina. Sou testemunha do grande esforço do presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, pela viabilização do projeto”.
A expansão da Ferrosul se dará a partir do trecho da Ferroeste já em operação, entre Cascavel e Guarapuava. Um ramal ligará Cascavel-Guaíra/PR-Maracaju/MS. Outro trecho, fazendo conexão com a Norte-Sul, descerá desde Panorama (SP) até Laranjeiras do Sul, na região do Cantuquiriguaçu, no Centro Expandido paranaense, e depois até Chapecó (SC) e Porto de Rio Grande (RS). Outro braço da ferrovia se estenderá de Guarapuava ao Porto de Paranaguá.
A ligação de Cascavel a Foz do Iguaçu, com a construção de uma ponte sobre o rio Paraná, é parte da malha projetada da Ferrosul, permitindo ao Paraguai acesso ao Porto de Paranaguá e integrando o Corredor Ferroviário Paranaguá-Antofagasta, compromisso assumido pelos presidentes do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Em Santa Catarina, a ligação entre Chapecó e o Porto de Itajaí completa os novos trechos da Ferrosul. Toda essa malha estará conectada ao sistema nacional de bitola larga, cujo tronco é a ferrovia Norte-Sul, de responsabilidade da Valec, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, e também à malha de bitola métrica, da extinta Rede Ferroviária Federal, hoje concedida à ALL nos quatro estados do Codesul. “Para tanto a Ferrosul planeja construir suas linhas com três trilhos, em bitola mista – larga e métrica”, diz o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.
A Ferrosul ligará os quatro estados membros do Codesul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul) e fará a integração com a região Centro-Oeste brasileira, o Paraguai e a Argentina. O objetivo da obra é reduzir os custos de transporte, favorecendo os produtores, a agricultura, a indústria e o comércio. “Um dos papéis da Ferrosul será o de servir como instrumento dos estados do Codesul para a reativação de trechos que tenham sido desativados pela concessionária privada, quando isso for possível, e em entendimento com o governo federal, a concessionária e a ANTT”, completa Samuel Gomes.
O projeto de lei criando a Ferrosul, de iniciativa do Executivo paranaense, foi aprovado por unanimidade pela Assembléia Legislativa e aguarda sanção do governador. Já no Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius encaminhou nessa terça-feira (15) projeto de lei ao legislativo gaúcho requerendo autorização para aquele Estado participar como sócio da Ferrosul. Segundo as Resoluções do Codesul 1042 e 1062, os governadores dos estados de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul igualmente deverão aprovar leis neste sentido.
O deputado Caíto Quintana (PMDB), que acompanha a interiorização do Governo em Cascavel, esteve com o governador do Paraná na audiência com o presidente da República, em Brasília, e revelou que “Lula mostrou conhecimento do projeto da Ferrosul e disposição para que ele seja executado”. Naquela ocasião, o governador Orlando Pessuti “colocou a Ferrosul entre os projetos prioritários do Paraná, entre aqueles que precisam da participação do governo federal, até porque é um projeto dos quatro estados do Codesul”, sublinhou o parlamentar. Caíto Quintana adiantou ainda que “a questão será possivelmente um dos assuntos que o governador deve colocar em pauta de novo em próxima reunião que teremos com o presidente”.
O presidente Lula, durante o encontro com o governador do Paraná e os deputados Valdyr Pugliesi, Caíto Quintana (estaduais) e Rodrigo Rocha Loures (federal), comprometeu-se a liberar os recursos para o estudo de impacto ambiental da instalação dos ramais da ferrovia e para o projeto de engenharia.
O deputado Ademir Bier, ex-diretor da Ferroeste, afirmou que o resultado do encontro do governador com o presidente Lula deixa claro que “existe a intenção de fazer a ferrovia do Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá e também a Santa Catarina e ao Rio Grande do Sul. Isso vai fortalecer a Ferrosul e é o resultado de uma luta de toda a região”.
Para o presidente da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), Aparecido José Weiller Junior, “o governador ressaltou a importância da ferrovia que é uma grande mola propulsora do desenvolvimento, com melhor qualidade de transporte, pois além de facilitar o escoamento da produção, agrega valor aos grãos produzidos em nossa região”.
O prefeito de Vitorino, município do Sudoeste do Paraná, Valdir Picolotto, considera o projeto da Ferrosul “importante para toda a região” e que o pronunciamento do governador Orlando Pessuti, ao defender a implementação da Ferrosul junto ao governo Federal, “deixa todos os prefeitos do Oeste e Sudoeste animados” porque a ferrovia “vai baixar o custo dos insumos e das exportações de uma imensa região produtora”. O prefeito de Vitorino vem acompanhando de perto a consolidação da Ferrosul. “Estive em todas as audiências públicas sobre a ferrovia no Paraná e em Santa Catarina. Sou testemunha do grande esforço do presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, pela viabilização do projeto”.
A expansão da Ferrosul se dará a partir do trecho da Ferroeste já em operação, entre Cascavel e Guarapuava. Um ramal ligará Cascavel-Guaíra/PR-Maracaju/MS. Outro trecho, fazendo conexão com a Norte-Sul, descerá desde Panorama (SP) até Laranjeiras do Sul, na região do Cantuquiriguaçu, no Centro Expandido paranaense, e depois até Chapecó (SC) e Porto de Rio Grande (RS). Outro braço da ferrovia se estenderá de Guarapuava ao Porto de Paranaguá.
A ligação de Cascavel a Foz do Iguaçu, com a construção de uma ponte sobre o rio Paraná, é parte da malha projetada da Ferrosul, permitindo ao Paraguai acesso ao Porto de Paranaguá e integrando o Corredor Ferroviário Paranaguá-Antofagasta, compromisso assumido pelos presidentes do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Em Santa Catarina, a ligação entre Chapecó e o Porto de Itajaí completa os novos trechos da Ferrosul. Toda essa malha estará conectada ao sistema nacional de bitola larga, cujo tronco é a ferrovia Norte-Sul, de responsabilidade da Valec, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, e também à malha de bitola métrica, da extinta Rede Ferroviária Federal, hoje concedida à ALL nos quatro estados do Codesul. “Para tanto a Ferrosul planeja construir suas linhas com três trilhos, em bitola mista – larga e métrica”, diz o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.
A Ferrosul ligará os quatro estados membros do Codesul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul) e fará a integração com a região Centro-Oeste brasileira, o Paraguai e a Argentina. O objetivo da obra é reduzir os custos de transporte, favorecendo os produtores, a agricultura, a indústria e o comércio. “Um dos papéis da Ferrosul será o de servir como instrumento dos estados do Codesul para a reativação de trechos que tenham sido desativados pela concessionária privada, quando isso for possível, e em entendimento com o governo federal, a concessionária e a ANTT”, completa Samuel Gomes.