O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, participou em Porto União/SC-União da Vitória/PR, da inauguração da réplica de um vagão de 1915, semelhante aos usados na Guerra do Contestado, conflito armado que envolveu a população sertaneja e o Exército nas divisas dos Estados do Paraná e Santa Catarina, e que agora passa a fazer parte do passeio turístico da ¨Maria-Fumaça 310¨ na Ferrovia do Contestado.
O evento, organizado pela Associação Amigos do Trem (AAT), faz parte do projeto de revitalização da Ferrovia do Contestado, e aconteceu no Arco da Estação União, na divisa entre os dois municípios, seguido de um passeio na “Maria-Fumaça 310”. A réplica serve de vagão-restaurante e “foi restaurado todo em madeira”, explica Marcelo Roveda, presidente da AAT, “como na época em que o general Setembrino de Carvalho, do Exército Brasileiro, viajou pela ferrovia”.
Segundo o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, “o projeto turístico-cultural da Ferrovia do Contestado é um movimento da sociedade paranaense e catarinense da região de União da Vitória e Porto União que tem o apoio do governo do Paraná porque luta contra um duplo abandono que fere a nossa alma: o abandono da ferrovia pelo monopólio privado, que se adonou das linhas férreas da região, e o esquecimento de um episódio importante da nossa história. O projeto da Ferrovia do Contestado tem o espírito da Ferrosul”, disse ele.
Em audiência pública recente, no município catarinense de Herval D’Oeste, a Ferroeste foi convidada pelo deputado estadual Pedro Uczai (PT-SC), presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Ferrovias, e pelos prefeitos da região, para discutir a reativação da Ferrovia do Contestado, entre os municípios de Mafra (SC) e Marcelino Ramos (RS), e a Ferrovia da Integração, entre o Porto de Itajaí (SC) e a cidade de Dionísio Cerqueira (SC).
A Ferrovia da Integração de Santa Catarina (Leste-Oeste), contemplada no PAC 2, é um projeto que integrará o complexo logístico da Ferrosul, segundo o presidente da Ferroeste: “Nas resoluções do Codesul para criação da Ferrosul, os governadores foram claros na afirmação de que a nova empresa planejará, construirá e operará sistemas logísticos no Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, disse Samuel Gomes, diretor presidente da Ferroeste.
RÉPLICA - O vagão-restaurante foi reproduzido usando como referências as fotos da época da Guerra do Contestado, sendo o segundo carro que passa a compor o passeio turístico da maria-fumaça. A réplica recebeu o nome do deputado federal Airton Roveda (PR-PR) que, em parceria com Ângelo Vanhoni (PT/PR), obtiveram recursos federais da ordem de R$ 500 mil para implementar o projeto turístico da Ferrovia do Contestado.
Um terceiro vagão está sendo restaurado com recursos próprios da associação e deve entrar em operação nos próximos meses. Até o final do ano, informa o presidente da AAT, o Exército deve ceder mais quatro vagões que serão restaurados e somados ao projeto.
O presidente da associação, Marcelo Roveda, lembra ainda que a participação do presidente da Ferroeste “é muito importante” porque “o projeto de criação da Ferrosul liderado por ele está inserido no contexto das reivindicações da região”. O projeto turístico-cultural da Ferrovia do Contestado, segundo o presidente da associação, tem alcance nos dois Estados: “prova disso é o apoio que a equipe de jornalismo da TV Educativa (RTVE), de Curitiba, vem dando ao projeto, tendo feito uma reportagem sobre revitalização da Ferrovia do Contestado que alcançou grande repercussão em toda a nossa região”.
Para o médico José Valencio Maciel de Almeida, professor de cirurgia da Universidade Federal do Paraná, amante do trem e estudioso da Guerra do Contestado, o projeto turístico da Ferrovia do Contestado faz “um resgate da história que envolve a região”, inclusive o município de Palmas (PR), onde ele nasceu. “É uma iniciativa muito bem-vinda e importante”, afirmou.
O médico pretende levar a idéia do resgate histórico a Palmas “que também é da região do Contestado”, informa. “Na mesma batalha onde morreu o fanático sertanejo José Maria”, diz ele, “foi ferido João Gualberto, atendido em Palmas, onde morreu”. Para José Valencio Maciel de Almeida, “a participação da Ferrosul no projeto é muito importante”.
O evento, organizado pela Associação Amigos do Trem (AAT), faz parte do projeto de revitalização da Ferrovia do Contestado, e aconteceu no Arco da Estação União, na divisa entre os dois municípios, seguido de um passeio na “Maria-Fumaça 310”. A réplica serve de vagão-restaurante e “foi restaurado todo em madeira”, explica Marcelo Roveda, presidente da AAT, “como na época em que o general Setembrino de Carvalho, do Exército Brasileiro, viajou pela ferrovia”.
Segundo o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, “o projeto turístico-cultural da Ferrovia do Contestado é um movimento da sociedade paranaense e catarinense da região de União da Vitória e Porto União que tem o apoio do governo do Paraná porque luta contra um duplo abandono que fere a nossa alma: o abandono da ferrovia pelo monopólio privado, que se adonou das linhas férreas da região, e o esquecimento de um episódio importante da nossa história. O projeto da Ferrovia do Contestado tem o espírito da Ferrosul”, disse ele.
Em audiência pública recente, no município catarinense de Herval D’Oeste, a Ferroeste foi convidada pelo deputado estadual Pedro Uczai (PT-SC), presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Ferrovias, e pelos prefeitos da região, para discutir a reativação da Ferrovia do Contestado, entre os municípios de Mafra (SC) e Marcelino Ramos (RS), e a Ferrovia da Integração, entre o Porto de Itajaí (SC) e a cidade de Dionísio Cerqueira (SC).
A Ferrovia da Integração de Santa Catarina (Leste-Oeste), contemplada no PAC 2, é um projeto que integrará o complexo logístico da Ferrosul, segundo o presidente da Ferroeste: “Nas resoluções do Codesul para criação da Ferrosul, os governadores foram claros na afirmação de que a nova empresa planejará, construirá e operará sistemas logísticos no Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, disse Samuel Gomes, diretor presidente da Ferroeste.
RÉPLICA - O vagão-restaurante foi reproduzido usando como referências as fotos da época da Guerra do Contestado, sendo o segundo carro que passa a compor o passeio turístico da maria-fumaça. A réplica recebeu o nome do deputado federal Airton Roveda (PR-PR) que, em parceria com Ângelo Vanhoni (PT/PR), obtiveram recursos federais da ordem de R$ 500 mil para implementar o projeto turístico da Ferrovia do Contestado.
Um terceiro vagão está sendo restaurado com recursos próprios da associação e deve entrar em operação nos próximos meses. Até o final do ano, informa o presidente da AAT, o Exército deve ceder mais quatro vagões que serão restaurados e somados ao projeto.
O presidente da associação, Marcelo Roveda, lembra ainda que a participação do presidente da Ferroeste “é muito importante” porque “o projeto de criação da Ferrosul liderado por ele está inserido no contexto das reivindicações da região”. O projeto turístico-cultural da Ferrovia do Contestado, segundo o presidente da associação, tem alcance nos dois Estados: “prova disso é o apoio que a equipe de jornalismo da TV Educativa (RTVE), de Curitiba, vem dando ao projeto, tendo feito uma reportagem sobre revitalização da Ferrovia do Contestado que alcançou grande repercussão em toda a nossa região”.
Para o médico José Valencio Maciel de Almeida, professor de cirurgia da Universidade Federal do Paraná, amante do trem e estudioso da Guerra do Contestado, o projeto turístico da Ferrovia do Contestado faz “um resgate da história que envolve a região”, inclusive o município de Palmas (PR), onde ele nasceu. “É uma iniciativa muito bem-vinda e importante”, afirmou.
O médico pretende levar a idéia do resgate histórico a Palmas “que também é da região do Contestado”, informa. “Na mesma batalha onde morreu o fanático sertanejo José Maria”, diz ele, “foi ferido João Gualberto, atendido em Palmas, onde morreu”. Para José Valencio Maciel de Almeida, “a participação da Ferrosul no projeto é muito importante”.