As 250 agroindústrias que vão participar da X Edição da Feira Sabores do Paraná, a ser realizada entre os dias 22 e 26 no Pavilhão de Exposições do Parque Barigui, em Curitiba, estão ampliando a produção para garantir um bom atendimento ao público. Como nos anos anteriores, os visitantes vão encontrar uma variedade de produtos com mais de 1.500 itens diferentes, entre orgânicos e convencionais. “São delícias com o sabor do campo, aquelas que lembram as receitas caseiras de nossas avós, como doces, geléias, conservas, biscoitos e muitos outros que já caíram no gosto dos paranaenses”, explica Abdel Naser, coordenador do Programa de Agroindústria Familiar – Fábrica do Agricultor, da Secretaria da Agricultura. Os tradicionais queijos e os embutidos, como o salame e a cracóvia, bem como os vinhos coloniais, sucos, temperos e o artesanato rural também estão com espaços garantidos na Feira. Segundo Naser, todos os alimentos comercializados são produzidos com matéria-prima selecionada. “Na grande maioria, os próprios agricultores é que plantam e processam seus produtos. Muitas receitas são exclusivas das famílias, passadas de geração para geração”, destaca o coordenador. PARCERIA - No Paraná são 1.800 pequenas agroindústrias cadastradas no projeto. Todos os produtos são certificados e avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com o objetivo de facilitar a distribuição dos produtos, o Programa de Agroindústria Familiar firmou uma parceria com as Empresas de Correios e Telégrafos (ECT), que passam a transportar as encomendas para qualquer região do país, inclusive ao mercado internacional. De acordo com Abdel Naser, hoje a maior dificuldade não é a comercialização, mas o transporte das mercadorias entre o fabricante e o consumidor final. “Para o agroempreendedor, que vende um volume pequeno de produtos para cada cliente, fica muito mais fácil despachar pelo Correio. A empresa é estruturada para atender as duas pontas da linha, o que favorece os produtores que vêm conquistando a cada dia novos consumidores”, afirma Naser. “Com essa parceria, fica muito mais fácil para o consumidor de Curitiba, ou mesmo de outros Estados, comprar uma geléia ou uma conserva fabricada no Sudoeste paranaense”, exemplificou. Ele lembra que não há limite para o tamanho das encomendas e que mesmo os produtos perecíveis podem ser transportados, desde que bem embalados e acondicionados.