Federação do Comércio do Paraná propõe mais parcerias com o Governo do Estado


A proposta surgiu durante conversa entre o presidente da Fecomércio e o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia
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24/04/2007 - 15:30
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O presidente da Federação do Comércio do Paraná - Fecomércio, Sesc e Senac do Paraná, Darci Piana, afirmou ter interesse em ampliar as parcerias entre a federação e o Governo do Estado, através da Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social. A afirmação foi feita durante visita do secretário Nelson Garcia à federação, na tarde da última segunda-feira (23). O secretário estadual afirmou que as parcerias ajudam o desenvolvimento das ações e quem ganha com isso é a sociedade. “A minha visita a Fecomércio tem o objetivo de promover a aproximação da Federação com a Secretaria. Portanto, venho dizer que devemos ser parceiros para que a sociedade ganhe, e fico feliz em saber que vocês já têm idéias para essas parcerias. O próximo passo é formatar essas propostas para que possamos discutir a viabilidade delas”, disse. Darcia Piana lembrou, durante o encontro, que o Sistema Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) é parceiro do Estado, já que foi contratado para ser executor do Programa de Qualificação Profissional no ano de 2006. Para desenvolver o programa no Paraná, o Estado precisa contratar, com o orçamento repassado pelo Ministério do Trabalho, as chamadas executoras. Elas são responsáveis por contratar professores, elaborar o material e disponibilizar os locais das aulas. Ele defendeu que o dinheiro do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalho – chegue mais cedo ao Paraná, para que fosse repassado o quanto antes às executoras e assim haveria tempo para selecionar os cursos necessários em cada região do Estado. O secretário Nelson Garcia garantiu que essa é uma das reivindicações que levará ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, com quem tem encontro agendado nesta quarta-feira (25). Ele revelou que pretende reforçar o pedido feito por Piana. Aliás, Garcia já tinha feito o mesmo pedido ao ex-ministro Luiz Marinho. “O orçamento do Ministério chega à Secretaria praticamente no final do ano. Sabemos que assim não há tempo hábil para que os programas sejam executados tão bem quanto seriam se pudéssemos trabalhar com o dinheiro durante todo o ano”, concordou Nelson. Além do presidente da Fecomércio, participaram do encontro o diretor regional do Senac, Vitor Monastier, o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Maquinismo, Ferragens, Tintas, Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de Curitiba e Região Metropolitana (Sindilojas Curitiba), Ari Faria Bittencourt, o coodernador estadual do Sistema Público de Emprego no Paraná, João Neto, e o chefe de gabinete da SETP, Fernando Peppes. Qualificação Profissional – O Plano Nacional de Qualificação é um programa federal, instituído em 2003, e que estabelece critérios para a aplicação de recurso do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) na qualificação profissional dos trabalhadores desempregados. Os cursos de capacitação profissional não têm custo nenhum para o trabalhador. O Programa de Qualificação Profissional é desenvolvido em parceria entre os governos federal, estadual e as executoras contratadas. No Paraná, a Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social (SETP) é o órgão responsável pela coordenação do programa. Para a realização dos cursos, a SETP recebe o recurso do Fundo de Amparo ao Trabalhador, repassado pelo Ministério do Trabalho, e contrata as chamadas executoras. Para se inscrever nos cursos de qualificação, os interessados devem ir a qualquer uma das 245 Agências do Trabalhador do estado, se cadastrar e solicitar que seja avisada assim que abrir uma turma. Balanço - O presidente da Federação do Comércio do Paraná, Sesc e Senac, Darcia Piana, entregou um balanço dos cursos que foram ministrados pelo Sistema Nacional de Aprendizagem Comercial durante o ano de 2006. Os dados mostram que a executora promoveu, através da parceria com o Estado, a qualificação de 2.536 trabalhadores. Foram 107 turmas de trabalhadores que participaram de cursos de serviços, comércio, gestão, alimentos, indústria, artesanato e associativismo.

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