Famílias que viviam na favela Vila Nova, localizada em área de risco ambiental no fundo de vale do Córrego Marabu, em Rolândia, já ocupam as novas moradias construídas pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). São 76 unidades do programa Casa da Família/PSH. "A ocupação ilegal existia há mais de três décadas e por isso houve uma ação conjunta com a promotoria pública no município para que os barracos localizados em área de proteção ambiental fossem definitivamente removidos", explica o presidente da Cohapar, Luiz C. Romanelli.
O empreendimento da Cohapar leva o nome de Residencial Itália (1ª Fase) e tem moradias de 40 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e varanda, cobertas com telhas cerâmicas. O Casa da Família/PSH conta com subsídio do Ministério das Cidades (Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social) e com contrapartida do Tesouro Estadual. O programa é destinado às famílias com renda de até dois salários mínimos.
Para Romanelli, o aparecimento de favelas em cidades pequenas e médias do Paraná é um problema que está sendo enfrentado pela Cohapar, mas ainda é preciso aumentar os investimentos em habitação popular. "Os recursos do PSH são limitados, ou seja, obtidos através de leilões públicos que o Paraná tem que dividir com outros estados", explica.
A população mais carente do Estado é a que mais sofre com a falta de moradia. De acordo com dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a maior parte (63%) do déficit no Paraná é formada por famílias com renda mensal de um a dois salários mínimos
A política habitacional do Governo do Paraná é baseada na diversificação dos programas habitacionais, com o objetivo de prestar atendimento a vários segmentos da população. A Cohapar tem projetos específicos voltados à população indígena, policiais militares e civis, servidores públicos, agricultores, dentre outros. Mais informações sobre os programas podem ser obtidas no sítio www.pr.gov.br/cohapar