Mais sete famílias de Congonhinhas, no Norte do Estado, se tornaram proprietárias de suas terras. Elas assinaram, nesta terça-feira (28), a escritura do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), no cartório de imóveis do município. Para Carlos Moreira. chefe do Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a assinatura das escrituras representa um marco na vida dessas pessoas. “Elas passam a ser as verdadeiras proprietárias das terras, deixando a condição de arrendatário para se tornarem pequenos produtores rurais”, destacou. Moreira representou o secretário Valter Bianchini na assinatura, em que também estiveram o gerente regional da Emater, Kleber Geraldo Vieira, o coordenador regional do Crédito Fundiário, Manoel Pessoa de Lira, o prefeito Luciano Merhy, e outras lideranças comunitárias. O coordenador regional do Crédito Fundiário adiantou que cada uma dessas sete famílias está recebendo uma área de 3,58 hectares. No total, foram investidos R$ 260 mil. “O crédito fundiário é um empréstimo para aquisição de lotes, onde as famílias passam a cultivar e a explorar essas áreas conforme suas aptidões e habilidades”, explicou Lira. Os agricultores têm prazo de 17 anos para pagar a dívida, e dois de carência. Congonhinhas já conta com 200 famílias beneficiadas com o Credito Fundiário, um Banco da Terra com 68 famílias, e quatro assentamentos da reforma agrária, com 196 famílias. PROGRAMA – O Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, dá condições para que os trabalhadores rurais pobres possam comprar um imóvel rural, por meio de financiamento, que pode ser individual ou coletivo. O recurso é usado na infraestrutura necessária para a produção e assistência técnica e extensão rural. Além da terra, o agricultor pode construir sua casa, preparar o solo, comprar implementos, ter acompanhamento técnico e o que for necessário para se desenvolver de forma independente e autônoma. A garantia do acesso à terra promove a consolidação da agricultura familiar estimulando a geração de emprego e renda no campo, contribuindo para a diminuição da pobreza rural.