Estado vende todos os lotes em leilão de veículos

Faturamento ficou acima da previsão e dinheiro será usado para modernização da frota pública do Estado
Publicação
27/10/2003 - 00:00
Editoria
Todos os lotes colocados à venda no leilão de veículos usados e sucatas da frota pública realizado sexta-feira em Londrina foram arrematados. Mais de 600 pessoas participaram do evento. Segundo a Secretaria da Administração e Previdência, o faturamento com a venda de 132 carros e 34 motos, estimado em R$ 380 mil, ficou em R$ 404,7 mil. O dinheiro vai para o tesouro do Estado, no caixa destinado à modernização da frota. A meta do governo do Estado é leiloar cerca de 2,5 mil carros até meados de 2.004. Esta redução da frota pública deve diminuir em 25% os custos de manutenção dos veículos oficiais, que têm idade média de 15 anos. A política de gestão da frota inclui um plano de racionalização do uso dos veículos. “Veículos com mais de 10 anos de uso consomem mais combustível e geram custos com consertos mecânicos com maior freqüência”, destaca o secretário da Administração e da Previdência do Estado, Reinhold Stephanes. Além disso, diz ele, a falta de organização também encarece o sistema. O secretário explica que o Estado gasta R$ 23 milhões por ano com serviços de manutenção e outros R$ 13,5 milhões por ano com locações. “Os recursos dos leilões serão aplicados na compra de veículos novos, para renovar a frota e substituir as locações”, conta Stephanes. Conforme o Departamento de Transporte Oficial (Deto) a frota própria do Estado inclui 16,8 mil veículos e outros 1,2 mil são alugados. Deste total, 10 mil atendem os organismos da administração direta, que concentra os 2,5 mil carros fabricados em 1.993 ou antes disso.