Estado vai investir R$ 1,6 milhão em escola para deficientes na RMC

Novo prédio, com 2 mil metros quadrados, terá salas e consultórios para atendimento a 300 alunos
Publicação
01/02/2010 - 15:10
O Governo do Estado vai investir cerca de R$ 1,6 milhão para a construção e aquisição do mobiliário de uma escola especial, no Conjunto Joaquim Celestino Ferreira, em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. Os processos de licitação para escolha da construtora da obra e da fornecedora dos materiais já foram autorizados pelo secretário do Desenvolvimento Urbano, Forte Netto. Com 2 mil metros quadrados, a Escola Especial Professora Neuza Lucia Jokimsen Barbosa, que hoje funciona em um imóvel cedido à prefeitura municipal, terá quatro blocos. Um deles vai abrigar o setor administrativo e nove consultórios, além de salas de hidroterapia, terapia e fisioterapia, bem como refeitório, cozinha e área pedagógica. Outro bloco terá salas para atendimento infantil e biblioteca. Um terceiro bloco será destinado às atividades de lazer, com sete salas para oficina, musicoterapia, culinária, informática e artes. A quarta edificação terá quatro salas de aula e um auditório. “Também serão adquiridos 214 itens entre mesas, cadeiras, armários, conjuntos escolares e para refeitório, além de carteiras planejadas para pessoas com deficiência”, informa Forte Netto. A prefeitura vai completar o orçamento da obra com recursos próprios da ordem de R$ 676 mil. O investimento do Governo do Estado será na forma de financiamento por meio do Programa Paraná Urbano, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), administrado pela Secretaria e pelo Paranacidade, tendo a Agência de Fomento do Paraná (AFPR) como agente financeiro. ATIVIDADES - Segundo dados da prefeitura de Campo Largo, atualmente a escola atende 140 alunos. Com a nova edificação, a previsão é que este número chegue a 300, incluindo crianças, jovens e adultos, que poderão participar de aulas da educação infantil, ensino fundamental, educação profissionalizante e oficinas terapêutica e pedagógica, nos turnos da manhã e da tarde. “A demanda por esse atendimento aumena anualmente e o espaço atual é inadequado, por não ter sido projetado especialmente para este público”, destaca o prefeito Edson Basso. A prefeitura afirma que, junto à nova escola, irá funcionar o Centro de Atendimento Especializado (Cemae), que prestará serviços de fonoaudiologia, psicologia, pedagogia especializada, fisioterapia e terapia ocupacional. Neste local, alunos com deficiência que cursam o ensino regular em unidades escolares e necessitam de tratamento terapêutico também serão atendidos. Aproximadamente 60 funcionários vão trabalhar da escola e no centro. O município tem próximo de 400 pessoas com deficiência, seja motora, cognitiva, sensorial ou múltipla, conforme dados da prefeitura. A cidade conta com outra unidade, de cunho filantrópico, chamada Escola de Integração e Recuperação da Criança Excepcional (ERCE), especializada no atendimento de 21 alunos com deficiência e criada oficialmente em 1970.

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