Estado nunca deixou de repassar recursos ao fundo previdenciário

Jornal Gazeta do Povo, por desinformação e de forma equivocada, confundiu pagamento de taxa de administração com recursos de repasse ao fundo previdenciário
Publicação
06/06/2008 - 16:32
Editoria
O ex-presidente da ParanaPrevidência, José Maria Correia, contestou nesta sexta-feira (6) informação publicada no jornal Gazeta do Povo que diz que o Estado deixou de fazer repasses ao fundo previdenciário dos servidores públicos estaduais. “Em nenhum momento o Governo do Estado do Paraná deixou de aportar recursos de contribuições previdenciárias do fundo de previdência para custear aumentos salariais dos servidores”, afirmou. Segundo José Maria Correia, é preciso que se coloque de uma vez por todas um fim nas distorções que tentam manchar a imagem de solidez da ParanaPrevidência. “Definitivamente, os detratores precisam calar a boca. Uma instituição pública como a ParanaPrevidência não pode ser tratada com tal irresponsabilidade. E o Estado tem que tomar as medidas necessárias para preservar uma instituição que é de todos os servidores paranaenses”, disse. Na opinião do ex-presidente, isso tudo está acontecendo porque a imprensa do Paraná “deu ouvidos a informações absolutamente irresponsáveis, sem nenhuma conexão com a verdade dos fatos. Os números da ParanaPrevidencia contradizem de forma defintiva as declarações do diretor que foi demitido da instituição”. Segundo Correia, o jornal, por desinformação e de forma equivocada, confundiu pagamento de taxa de administração com recursos de repasse ao fundo previdenciário. Taxa de administração seria uma forma, prevista na lei que criou a ParanaPrevidência, de o Estado ajudar no custeio da instituição – despesas com funcionários, com equipamentos, com água, luz, telefone e outras. No entanto, ressaltou o ex-presidente, a ParanaPrevidência é auto-suficiente, e não visa ao lucro, por isso abre mão de exigir do Estado o pagamento dessa taxa de administração. “Não faria sentido retirar recursos do orçamento, tão necessários à educação, saúde, infra-estrutura urbana e programas sociais para enviá-los à ParanaPrevidência, que não precisa deles”, observou. O não-pagamento dessa taxa de forma alguma compromete o fundo previdenciário – ou seja, conforme explicou Correia, não interfere nas finanças utilizadas para o pagamento de aposentadorias e pensões dos servidores, porque o dinheiro da taxa de administração é apenas para o custeio da estrutura do órgão. Foi o não-pagamento dessa taxa de administração que José Maria Correia explicou à reportagem, o que foi “mal interpretado”, “ ou distorcido”. “Não admiti nenhum atraso ou falta de repasse ao fundo previdenciário. Repasse ao fundo previdenciário e taxa de administração são duas coisas completamente diferentes”, assinalou. Confira, em arquivo anexado, nota do ex-presidente da ParanaPrevidência, José Maria Correia.

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