Encerraram-se na cidade de Cruzeiro do Oeste as aulas do Programa Escola de Fábrica, que tem como objetivo qualificar jovens que queiram garantir seu espaço no mercado de trabalho. O programa foi realizado em uma parceria entre a Fundação Cândido Garcia, a Prefeitura de Cruzeiro do Oeste, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e a Indústria Latco Alimentos. O Escola de Fábrica começou em outubro do ano passado, e encerrou-se no dia 30 de maio. No próximo dia 25 haverá a formatura dos 16 alunos que participaram do programa. O curso teve a carga horária de 600 horas, sendo que as 240 primeiras horas foram teóricas e as outras 360 foram práticas realizadas dentro da Lacto Alimentos, para que os alunos pudessem compreender como é o funcionamento da empresa. Segundo o diretor da Fundação Cândido Garcia, Douglas Bácaro, os participantes do programa aprendem desde como se vestir, ter uma boa higiene e a importância de se cumprir os horários. “É um grande aprendizado e uma excelente oportunidade para cada um desses jovens, pois além de saírem com certificados a maioria já está com emprego garantido”, relatou. Bácaro lembra ainda que todos que participaram do programa tiveram uma bolsa auxilio de R$ 150, além de alimentação, transporte e seguro. Para o secretário Nelson Garcia, o projeto serve de exemplo para outras cidades para que passem a investir e acreditar no potencial de seus jovens. “Esta é uma ótima oportunidade para aqueles que buscam uma profissão”, afirmou. O aluno Flavinho Gasparino Oliveira de Souza, de 18 anos, conta que a Escola de Fábrica abriu as portas do mercado de trabalho para ele. Animado com o curso, ele afirma que jamais imaginou ter uma oportunidade como a oferecida pelo programa. “Aprendi muito durante as aulas, é uma grande escola. Estou me dedicando muito para que realmente possa ser reconhecido como profissional”, disse. A diretora da Lacto Alimentos, Dulcineia Zanferrari Rocha, também demonstra entusiasmo com a parceria firmada entre a empresa, a Fundação Cândido Garcia e o município. Ela acredita que faltam trabalhadores capacitados para atender à demanda do mercado de trabalho. “Existe hoje uma grande dificuldade na hora da contratação, pois os trabalhadores muitas vezes não têm qualificação para a função. Aceitamos a parceria principalmente pela questão social. Não podemos mudar o mundo, porém estamos fazendo a nossa parte. Oferecemos a esses jovens uma chance de aprender uma nova profissão, evitando que eles fiquem na rua, ou expostos a alguma situação de risco quando não estão na escola”, destacou.