Equipe técnica da Cohapar analisa áreas de intervenções do PAC de Campo Magro

Em Campo Magro, os recursos do Governo Federal, mais a contrapartida do Tesouro Estadual e prefeitura, passam de R$ 13 milhões para serem aplicados em 42 regularizações fundiárias, construção de 388 casas
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18/03/2009 - 16:30
Editoria
O presidente da Cohapar, Rafael Greca, o prefeito de Campo Magro, José Antonio Pase, e técnicos do município e da Cohapar visitaram os locais que vão passar pelas intervenções do PAC para onde serão transferidas as famílias que hoje moram em área de risco. “O projeto de Campo Magro será um dos mais importantes desenvolvidos pelos Governos federal e Estadual, tanto quanto o de Guarituba, em Piraquara, maior projeto de regularização fundiária em execução do País”, afirmou Greca. Em Campo Magro, os recursos do Governo Federal, mais a contrapartida do Tesouro Estadual e prefeitura, passam de R$ 13 milhões para serem aplicados em 42 regularizações fundiárias, construção de 388 casas para o reassentamento das famílias que serão realocadas das áreas de risco e preservação ambiental, além de redes de água, luz e esgoto, recuperação ambiental, galerias de drenagem, pavimentação, sinalização, transporte coletivo e equipamentos sociais. No Morro da Formiga, onde vivem cerca de 63 famílias em situação de risco, o presidente da Cohapar e a equipe conversaram com moradores. Greca disse a eles que a realocação será feita para áreas no próprio bairro. “Isso significa esperança de uma nova vida para os moradores que sairão dali para um local seguro e com toda infraestrutura”. “O que vi em Campo Magro é desumano. Não se pode permitir esse tipo de urbanização. Essa situação teve início quando Campo Magro ainda era distrito de Almirante Tamandaré. Esses grotões sofrem com as enchentes e acabam fazendo com que o esgoto se espalhe entre as casas. Por outro lado, vemos as famílias que vivem nas encostas de morros, correndo o risco de terem suas casas desabando a qualquer momento”, enfatizou Greca. “Os dejetos são despejados no córrego que deságua no Rio Cachoeira e chega até o Rio Passaúna. As intervenções que faremos em Campo Magro vão livrar o rio Passaúna dos esgotos sanitários e ainda acabar com os bolsões de miséria que se formaram no município”, frisou Rafael Greca. LICITAÇÃO PAC - A Companhia de Habitação do Paraná abre nesta segunda-feira (23) os envelopes para iniciar as análises do processo de licitação para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do município de Campo Magro, Região Metropolitana de Curitiba. Nessa fase, o edital, composto de seis lotes, terá um investimento de R$ 9,5 milhões e incluem a construção de moradias e obras de infraestrutura. O edital para essa licitação estará a disposição dos interessados até sexta-feira (20). RECUPERAÇÃO AMBIENTAL - A recuperação ambiental será feita com a retirada das famílias das áreas de risco. Nesses locais serão criados cinco parques nas áreas 1(com 16.102,41 m² na rua Minas Gerais), área 2 (com 8.313,97 m² na rua Mato Grosso), área 3(com 11.663,98 m² na rua Violetas), área 4 (com 10.644,04 m² na rua Topázio), e área 5 (com 4.744,03 m² na rua Ágata), num total 562.379 metros quadrados, com lugar para lazer, canchas esportivas e paisagismo. OUTRAS INTERVENÇÕES - O presidente da Cohapar também conheceu outras localidades igualmente problemáticas, além das que estão incluídas no projeto do PAC, que necessitam de intervenções, como no Jardim D’Água Boa. Naquela área vivem aproximadamente 60 famílias que moram nas encostas do Córrego Olho d’Água com casas penduradas e aglomeradas no entorno do morro. O prefeito Pase disse que a visita de Greca às áreas de risco foi providencial. “Até então ele tinha conhecimento das localidades que estão contempladas pelo PAC, porém o município possui, infelizmente, outras que são igualmente problemáticas e não estão no programa. Vamos buscar, junto com a Cohapar, realizar um novo planejamento urbano, para garantir a essas famílias uma condição de vida melhor”.

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