Empresas do Paraná lideram criação de empregos na construção civil na Região Sul

As 2.106 empresas de construção com sede no Paraná, pagaram o equivalente a R$ 1 milhão, em gastos de pessoal
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18/06/2008 - 12:50
Editoria
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (18), a Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2006 (PAIC- 2006). Na região Sul as empresas paranaenses foram as que mais empregaram no setor, com 63.916 pessoas, e alcançaram o quinto lugar no ranking nacional. Boas colocações que se repetiram nos salários pagos. No Brasil, o levantamento registrou mais de 1,5 milhão de trabalhadores ocupados, nas cerca de 109 mil empresas existentes. Apesar de não ser o estado do Sul com o maior número de empresas no ramo (2.106), as paranaenses lideraram em geração de emprego no período pesquisado. Em 31 de dezembro de 2006, eram 63.916 funcionários ocupados. O Rio Grande do Sul, com 2.583 empresas, aparece em segundo lugar, com 57.054 empregos, seguido de Santa Catarina, com 41.882 funcionários em 1.836 estabelecimentos. Os números da pesquisa incluem os postos criados fora dos estados das sedes da empresa. As empresas paranaenses foram responsáveis por 58.789 vagas de emprego e fizeram girar mais de R$ 665.933,00 em salários, retiradas e outras remunerações. SALÁRIOS - As empresas de construção, com sede no Paraná em 2006, e mais de cinco funcionários, pagaram o equivalente a R$ 1 milhão em gastos de pessoal, segundo o IBGE. O valor é o maior entre os três estados do Sul e o quinto do país. Para o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, os números indicam aquecimento no setor, que tem pago melhores salários e exigido melhores funcionários. “Hoje, a construção requer mão-de-obra mais qualificada e, por isso, vem pagando mais.” De acordo com Garcia, a expectativa para 2008 é que a construção continue empregando grande número de pessoas, a exemplo do que já foi constatado pelas pesquisas mensais de emprego, realizadas pelo IBGE, e pelos dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. “Essas fontes mostram que o setor continua contratando e é um dos que mais geraram emprego nos primeiros meses do ano. Entre janeiro e abril, foram 6.635 novos postos, segundo o Caged”, explica.

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