A Região Metropolitana de Maringá gerou 8.609 empregos no mercado formal de trabalho de janeiro a maio deste ano. O número é 48,8% maior que o apresentado nos mesmos meses de 2007, quando 5.784 trabalhadores foram contratados com carteira assinada, segundo os registros administrativos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (CAGED).
Maringá foi a maior responsável pela criação de novos empregos. Ao todo, 6.128 trabalhadores foram contratados nos cinco primeiros meses do ano. Em seguida aparece Astorga, com 1.195 postos de trabalho no mercado formal.
A cidade de Sarandi aparece em terceiro lugar, com 401 novas contratações. Durante o período, Mandaguari, abriu 381 vagas de emprego com carteira assinada. Em seguida está Mandaguaçu (139) e Paiçandu (131). As outras cidades - Ângulo, Doutor Camargo, Itambé, Floresta, Iguaraçu, Ivatuba e Marialva - somam o restante do total de empregos criados (234) .
Para o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, a taxa de crescimento na região reflete os acertos das políticas públicas voltadas para a geração de emprego. “Um crescimento de 48,8% no número de empregos com carteira assinada representa um grande avanço no desenvolvimento da região. Esse crescimento só comprova o compromisso do Governo do Estado com uma política séria e efetiva para geração de trabalho, emprego e renda”, afirma.
Setores – O aumento mais significativo foi registrado pela construção civil. Entre os setores foi a que representou maior variação (764,5%), com 925 empregos criados. Nos cinco primeiros meses de 2007, foram feitas 107 contratações formais.
No comércio, 1.478 trabalhadores foram contratados com carteira assinada. O resultado é 542,6% maior que o apresentado entre janeiro e maio de 2007 (230). Já a extrativa mineral ofertou 20 vagas nos cinco primeiros meses do ano anterior. Em igual período de 2008, o setor colocou 46 pessoas, resultando em acréscimo de 130%.
De acordo com o Caged, de janeiro a maio de 2007, o setor de serviços gerou 1.517 empregos formais. Neste ano alcançou 2.986 novos postos de trabalho, com crescimento de 96,8%.
A indústria de transformação foi o setor que mais contratou. Ao todo 3.085 trabalhadores industriais conseguiram emprego com carteira assinada. Na agropecuária foram abertas 78 novas vagas de trabalho.