A mais importante obra rodoviária do Paraná dos últimos anos entra na fase final. A duplicação dos 10 quilômetros da rodovia entre Cascavel e Toledo (BR-467) no trecho que corta a cidade de Cascavel deve estar inteiramente concluída em abril. A obra no perímetro urbano é a última fase da duplicação dos 45 quilômetros entre os municípios. Desde fevereiro do ano passado, os motoristas já trafegam em duas pistas nos outros 35 quilômetros da via. Segundo técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), as máquinas e os operários trabalham na colocação da última capa de asfalto e em serviços de acabamento como: implantação das barreiras de concreto que vão dividir as pistas, de meio-fio, das calçadas e da vegetação ao longo da rodovia. “Neste último trecho estamos aplicando o asfalto borracha. É uma técnica relativamente nova e que dá mais durabilidade e qualidade ao pavimento. Ao mesmo tempo as empresas realizam os serviços de acabamento. A nossa previsão é concluir a obra até abril, contudo, se o tempo ajudar, podemos entregá-la ao tráfego ainda em março”, afirmou o secretário dos Transportes, Rogério W. Tizzot. INTEGRAÇÃO - Desde o início de 2004, o Governo do Paraná investe mais de R$ 70 milhões na obra de duplicação que, além da nova pista, constrói marginais e oito viadutos - seis em Cascavel e dois em Toledo. “Os viadutos e as marginais vão eliminar o conflito entre o tráfego da cidade e o tráfego da rodovia. São intervenções pesadas que terão grandes reflexos para a economia de toda a região”, reforçou o secretário. Em Cascavel, todos os viadutos já estão liberados para o tráfego. Em Toledo, a previsão é de que a obra no cruzamento da Avenida Egídio Munaretto seja aberta até o final deste mês. E, o viaduto na Avenida Parigot de Souza deve ser liberado parcialmente para os motoristas até meados de fevereiro. Somada à integração e ao desenvolvimento do Oeste do Estado, a duplicação – mesmo sem estar inteiramente concluída – eliminou o “isolamento” que a BR-467 trazia aos bairros da região Norte de Cascavel. A via, em pista simples, criava grandes dificuldades de acesso para os moradores que todos os dias se deslocam para o centro da cidade. Com a construção da nova pista e dos viadutos esses transtornos foram solucionados. “Estimativas apontam que mais de 50 mil pessoas moram nessa região e sofriam quase que diariamente com essa barreira que a BR criava na ligação com o centro da cidade. A expectativa é de que a duplicação crie um grande eixo de desenvolvimento local e regional , concluiu Tizzot.