Na sua primeira reunião de trabalho, a nova diretoria da Copel decidiu implantar imediatamente o programa de verticalização da empresa. Os atuais diretores da Holding passam a responder pelas diretorias das cinco empresas subsidiárias, acumulando os cargos mas não a remuneração. A Diretoria Adjunta dessas empresas será ocupada pelo diretor Financeiro da Copel Ronald Ravedutti. A diretoria da Copel decidiu ainda indicar como integrantes dos Conselhos Fiscais da Copel Distribuição, Copel Geração, Copel Transmissão, Copel Participações e Copel Telecomunicações os mesmos que compõem o Conselho Fiscal da Holding. A segundo medida para verticalizar a Copel em uma única empresa foi uma carta encaminhada pelo presidente da empresa, Paulo Pimentel, ao presidente da Aneel, José Mario Miranda Abdo, indicando a vontade do acionista majoritário, o Governo do Paraná, de reverter a desverticalização da empresa – no governo anterior de Requião, a empresa era verticalizada -, autorizada pela Aneel através da Resolução 258. Na carta, Pimentel informa que todos os procedimentos contábeis e financeiros determinados pela legislação continuarão separados, para efeitos de fiscalização, evitando qualquer sombreamento de custos e resultados entre as atividades regulamentadas pela Aneel. Paulo Pimentel explicou que a legislação do setor elétrico permite a opção entre os dois sistemas e que, agora, ao contrário do governo anterior, a disposição do acionista majoritário é de verticalizar a empresa para com isso reduzir os custos. Na carta enviada ao diretor da Aneel, o presidente da Copel informa que está tomando as medidas necessárias à reunificação de todas as atividades de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Entre as medidas está a extinção das subsidiárias integrais e a futura transferência das respectivas concessões.