O projeto Paraná Biodiversidade já atendeu 1.500 pequenos produtores no Paraná, proporcionando assistência técnica de boa qualidade para recuperação de áreas de reserva legal, conforme determina a nova lei do código florestal. Segundo o coordenador do Programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbacias (PGAIM), Erich Schaitza, os produtores atendidos foram beneficiados com o aumento da produtividade e não reclamam da perda de área na propriedade para formação de reserva legal.
Pelo contrário, o projeto Paraná Biodiversidade é uma demonstração de que os produtores que fazem as adequações ambientais não estão perdendo dinheiro. A recuperação da vegetação é o diferencial que a agricultura do Paraná pode ter, argumenta Schaitza. Ele defende que a melhora da qualidade ambiental na propriedade rural e a sanidade das práticas agrícolas também se tornam melhores.
A recuperação da área de reserva legal foi comprovada em visita de diretores do Banco Mundial às regiões de Foz do Iguaçu e Três Barras do Paraná. Estiveram no Paraná a diretora de Meio Ambiente para a América Latina, Laura Tuck, o líder setorial para o Brasil da Rede de Desenvolvimento Sustentável, Mark Lundell e a especialista ambiental do banco, Bernadete Lange.
O foco das visitas foi ver as adequações ambientais em propriedades com atividades do programa Paraná Biodiversidade. Eles verificaram que as práticas ambientais estão proporcionando o retorno de nascentes d'água que antes haviam secado. Com isso, é possível aumentar a produtividade nas lavouras sem recorrer ao uso excessivo de adubos e defensivos químicos nas propriedades, que estão deixando técnicos da assistência técnica em estado de alerta.
Os dirigentes do banco viram vários exemplos de gestão ambiental que aliam a recuperação da vegetação com práticas como adubação de pastagens, cultivo de plantas medicinais ou plantio de árvores para captação de carbono. “Em todos os casos, promovemos a restauração da reserva legal e protegemos a água”, disse Schaitza.
Os auditores visitaram ainda parques, viveiros e uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), apoiados pelo Paraná Biodiversidade, e na região do Cantuquiriguaçu, verificaram a execução do programa de inclusão social no campo.
Na região de Foz do Iguaçu, os auditores do banco visitaram a fazenda Santa Maria, uma grande propriedade, próxima ao Parque Iguaçu, que reservou uma faixa de quatro quilômetros por 60 metros para a criação de um corredor de biodiversidade, no qual foram plantadas árvores.
O objetivo do corredor é permitir o fluxo de gens da flora e da fauna entre a propriedade e o parque Iguaçu. É a movimentação do pólen das plantas, de animais, sementes e frutos que viabilizam a recuperação da mata, disse Schaitza.
O mesmo proprietário da fazenda Santa Maria criou uma RPPN de 400 hectares com sua área de reserva legal. Agora ele tem mais do que 20% de área de florestas e está 100% adequado à legislação. Ele teve o apoio da assistência técnica de Itaipu, Instituto Ambiental do Paraná e Emater para o plantio de mudas e de cercas de isolamento.
Outra localidade visitada, em Três Barras do Paraná, foi uma propriedade da Agricultura Familiar, com área de 6 hectares. O proprietário e mais 14 vizinhos receberam apoio total da assistência técnica para instalação de cercas de isolamento.
Na propriedade visitada as cercas de isolamento foram constituídas com a formação de um corredor de reserva legal, com uma área de 1,2 hectare entre sua propriedade e o parque estadual do Rio Guarani e também em torno de uma fonte que tinha secado.
Apesar da perda de área, o produtor atesta que a renda não foi prejudicada. Ao contrário, sua vida melhorou bastante com o retorno da água da fonte que voltou a jorrar, o que facilitou o manejo com o gado. No total, foram isolados 36 hectares de reservas legais, conforme a previsão da lei.
A nascente, antes seca, agora jorra água em abundância e ela é bombeada para a casa do agricultor familiar, para os animais e até para os vizinhos. O fato de ter água boa o ano todo na propriedade não tem preço, atestou o agricultor.
Com acesso à água na propriedade ele pode fazer melhorias no sistema de produção de leite, o que lhes garantiu a manutenção e até a melhoria da renda de todos os 15 produtores, mostrando que é possível conciliar a conservação e a produção. A produção de leite aumentou de 177 mil litros em 2007 para 194 mil em 2009. Para 2012 o agricultor projeta uma produção de 260 mil litros de leite.
Pelo contrário, o projeto Paraná Biodiversidade é uma demonstração de que os produtores que fazem as adequações ambientais não estão perdendo dinheiro. A recuperação da vegetação é o diferencial que a agricultura do Paraná pode ter, argumenta Schaitza. Ele defende que a melhora da qualidade ambiental na propriedade rural e a sanidade das práticas agrícolas também se tornam melhores.
A recuperação da área de reserva legal foi comprovada em visita de diretores do Banco Mundial às regiões de Foz do Iguaçu e Três Barras do Paraná. Estiveram no Paraná a diretora de Meio Ambiente para a América Latina, Laura Tuck, o líder setorial para o Brasil da Rede de Desenvolvimento Sustentável, Mark Lundell e a especialista ambiental do banco, Bernadete Lange.
O foco das visitas foi ver as adequações ambientais em propriedades com atividades do programa Paraná Biodiversidade. Eles verificaram que as práticas ambientais estão proporcionando o retorno de nascentes d'água que antes haviam secado. Com isso, é possível aumentar a produtividade nas lavouras sem recorrer ao uso excessivo de adubos e defensivos químicos nas propriedades, que estão deixando técnicos da assistência técnica em estado de alerta.
Os dirigentes do banco viram vários exemplos de gestão ambiental que aliam a recuperação da vegetação com práticas como adubação de pastagens, cultivo de plantas medicinais ou plantio de árvores para captação de carbono. “Em todos os casos, promovemos a restauração da reserva legal e protegemos a água”, disse Schaitza.
Os auditores visitaram ainda parques, viveiros e uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), apoiados pelo Paraná Biodiversidade, e na região do Cantuquiriguaçu, verificaram a execução do programa de inclusão social no campo.
Na região de Foz do Iguaçu, os auditores do banco visitaram a fazenda Santa Maria, uma grande propriedade, próxima ao Parque Iguaçu, que reservou uma faixa de quatro quilômetros por 60 metros para a criação de um corredor de biodiversidade, no qual foram plantadas árvores.
O objetivo do corredor é permitir o fluxo de gens da flora e da fauna entre a propriedade e o parque Iguaçu. É a movimentação do pólen das plantas, de animais, sementes e frutos que viabilizam a recuperação da mata, disse Schaitza.
O mesmo proprietário da fazenda Santa Maria criou uma RPPN de 400 hectares com sua área de reserva legal. Agora ele tem mais do que 20% de área de florestas e está 100% adequado à legislação. Ele teve o apoio da assistência técnica de Itaipu, Instituto Ambiental do Paraná e Emater para o plantio de mudas e de cercas de isolamento.
Outra localidade visitada, em Três Barras do Paraná, foi uma propriedade da Agricultura Familiar, com área de 6 hectares. O proprietário e mais 14 vizinhos receberam apoio total da assistência técnica para instalação de cercas de isolamento.
Na propriedade visitada as cercas de isolamento foram constituídas com a formação de um corredor de reserva legal, com uma área de 1,2 hectare entre sua propriedade e o parque estadual do Rio Guarani e também em torno de uma fonte que tinha secado.
Apesar da perda de área, o produtor atesta que a renda não foi prejudicada. Ao contrário, sua vida melhorou bastante com o retorno da água da fonte que voltou a jorrar, o que facilitou o manejo com o gado. No total, foram isolados 36 hectares de reservas legais, conforme a previsão da lei.
A nascente, antes seca, agora jorra água em abundância e ela é bombeada para a casa do agricultor familiar, para os animais e até para os vizinhos. O fato de ter água boa o ano todo na propriedade não tem preço, atestou o agricultor.
Com acesso à água na propriedade ele pode fazer melhorias no sistema de produção de leite, o que lhes garantiu a manutenção e até a melhoria da renda de todos os 15 produtores, mostrando que é possível conciliar a conservação e a produção. A produção de leite aumentou de 177 mil litros em 2007 para 194 mil em 2009. Para 2012 o agricultor projeta uma produção de 260 mil litros de leite.