A diretora de políticas de prevenção e tratamento, da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), Carla Dalbosco, ministrou a palestra “Crack – origem, exclusão social, violência: Epidemia do século XXI?”, durante o VI Encontro Nacional do Proerd, na manhã desta segunda-feira (29). Foram apresentadas as propostas federais para programas de enfrentamento ao tráfico e também quais as formas de integração entre os diversos setores da sociedade que podem auxiliar neste combate.
“As ações de luta contra o crack devem ser intersetoriais, ou seja, devem reunir saúde, segurança, educação, justiça, entre outras áreas, para formar uma rede de tratamento a usuários e provocar a reinserção social”, disse a palestrante. Segundo ela, uma grande campanha nacional voltada ao combate ao crack será lançada nas próximas semanas.
Diversas pesquisas estão sendo desenvolvidas em todo o País para fazer um levantamento do consumo e da disseminação do crack. “São levantamentos de caráter epidemiológico e etnológico para sabermos qual é a realidade que enfrentamos”, destacou. Os primeiros resultados devem ser publicados até o começo do ano que vem.
CAUSAS - “É comum ouvirmos dizer que a droga gera a violência, porém não é sempre assim. São diversos fatores que influenciam o consumo de entorpecentes, por exemplo, baixa autoestima, trabalho infantil, exploração sexual e problemas familiares. Inclusive muitas formas de violências contribuem para esse consumo”, afirma Dalbosco.
Segundo ela, há um grande contexto de vulnerabilidade que contribui para esse panorama. Além disso, o perfil do usuário é bastante específico: na maioria são homens, com idades entre 24 e 30 anos. E pelo crescente índice de criminalidade, consumo de drogas e violência, são cada vez mais necessárias intervenções do governo e da sociedade.
RECURSOS – Carla Dalbosco destacou que cerca de R$ 400 mil estão sendo investidos em programas de auxílio a dependentes de drogas. “São investimentos tanto em clínicas de reabilitação e também na capacitação de educadores, profissionais da saúde e também os policiais que participam do Proerd”, destacou. “São ações complementares de órgãos de governo, que procuram focar tanto em prevenção, tratamento, reinserção social e também na repressão ao tráfico. Na verdade são ações muito complementares, tanto na área de redução da demanda, quanto de redução da oferta de drogas”.
Cerca de 5 mil vagas em programas de capacitação de educadores foram abertas para policiais militares que atuam no Proerd. “É preciso essa integração entre Proerd e educadores, para que sejam abordados os fatores de risco dentro do ambiente escolar e também para que se dê a importância da educação para a vida”, lembra.
“O Proerd é um programa que tem uma capilaridade imensa em todo o Brasil. Nós já estamos mais próximos desse programa há bastante tempo, dialogando, inclusive num trabalho de adaptação cultural do programa ao Brasil, junto com a nossa política nacional sobre drogas”, afirma Dalbosco. Segundo ela, é necessária uma grande aproximação entre Governo Federal e Proerd, para que as ações sejam cada vez mais aprimoradas para a realidade atual.
“As ações de luta contra o crack devem ser intersetoriais, ou seja, devem reunir saúde, segurança, educação, justiça, entre outras áreas, para formar uma rede de tratamento a usuários e provocar a reinserção social”, disse a palestrante. Segundo ela, uma grande campanha nacional voltada ao combate ao crack será lançada nas próximas semanas.
Diversas pesquisas estão sendo desenvolvidas em todo o País para fazer um levantamento do consumo e da disseminação do crack. “São levantamentos de caráter epidemiológico e etnológico para sabermos qual é a realidade que enfrentamos”, destacou. Os primeiros resultados devem ser publicados até o começo do ano que vem.
CAUSAS - “É comum ouvirmos dizer que a droga gera a violência, porém não é sempre assim. São diversos fatores que influenciam o consumo de entorpecentes, por exemplo, baixa autoestima, trabalho infantil, exploração sexual e problemas familiares. Inclusive muitas formas de violências contribuem para esse consumo”, afirma Dalbosco.
Segundo ela, há um grande contexto de vulnerabilidade que contribui para esse panorama. Além disso, o perfil do usuário é bastante específico: na maioria são homens, com idades entre 24 e 30 anos. E pelo crescente índice de criminalidade, consumo de drogas e violência, são cada vez mais necessárias intervenções do governo e da sociedade.
RECURSOS – Carla Dalbosco destacou que cerca de R$ 400 mil estão sendo investidos em programas de auxílio a dependentes de drogas. “São investimentos tanto em clínicas de reabilitação e também na capacitação de educadores, profissionais da saúde e também os policiais que participam do Proerd”, destacou. “São ações complementares de órgãos de governo, que procuram focar tanto em prevenção, tratamento, reinserção social e também na repressão ao tráfico. Na verdade são ações muito complementares, tanto na área de redução da demanda, quanto de redução da oferta de drogas”.
Cerca de 5 mil vagas em programas de capacitação de educadores foram abertas para policiais militares que atuam no Proerd. “É preciso essa integração entre Proerd e educadores, para que sejam abordados os fatores de risco dentro do ambiente escolar e também para que se dê a importância da educação para a vida”, lembra.
“O Proerd é um programa que tem uma capilaridade imensa em todo o Brasil. Nós já estamos mais próximos desse programa há bastante tempo, dialogando, inclusive num trabalho de adaptação cultural do programa ao Brasil, junto com a nossa política nacional sobre drogas”, afirma Dalbosco. Segundo ela, é necessária uma grande aproximação entre Governo Federal e Proerd, para que as ações sejam cada vez mais aprimoradas para a realidade atual.