O secretário estadual de Obras Públicas, Luiz Caron, e o diretor-técnico da Thá Engenharia, Roberto Braz Thá, receberam na manhã desta quarta-feira (5) os diretores do Crea/PR, da Associação Comercial do Paraná e do Conselho Gestor Centro Vivo, interessados em conhecer e acompanhar as obras de conclusão do prédio do antigo Fórum de Curitiba, no Centro Cívico. Caron apresentou aos visitantes um histórico da obra, que esteve paralisada desde 1986 e que tem sua conclusão prevista para o final de agosto deste ano, quando passará a sediar algumas secretarias estaduais. A medida vai gerar economia e racionalidade. “Uma das metas do Governo do Estado é a retomada e conclusão das obras inacabadas, que são símbolos do desperdício e da má gestão do dinheiro público. E essa obra que estamos terminado é uma afronta aos paranaenses”, disse o secretário aos visitantes. Para o vice-presidente do Crea/PR, Gilberto Piva, o governo encontrou a melhor solução técnica e política, conseguindo com isso o “resgate da boa engenharia”. A conclusão do prédio que seria o fórum de Curitiba faz parte do projeto de revitalização do Centro Cívico, na Praça Nossa Senhora do Salete, e vai custar cerca de R$ 21,5 milhões. Ao todo, 60 operários trabalham nas obras do projeto de revitalização do Centro Cívico. A primeira etapa da recuperação do edifício foi iniciada em agosto de 2005 e consistiu na retirada dos quatro últimos pavimentos. Executada com modernas técnicas de engenharia, a obra respeitou também o princípio da reciclagem. Da primeira fase, 60 toneladas de ferro foram doadas ao Provopar Ação Social, o concreto retirado foi reciclado e produziu 124 mil blocos e 700 lajes foram recortadas e aproveitadas em projetos na área de segurança pública e habitação. Jonel Chede, presidente do Conselho Gestor Centro Vivo, fez questão de destacar a atuação do governador que, para solucionar o impasse gerado pela obra inacabada, teve “houve vontade política, transformando essa obra num marco de sua administração”. Quando concluído, o edifício terá 31 mil metros quadrados, com espaço suficiente para abrigar todas as Secretarias e autarquias que hoje estão no complexo Santa Cândida. Haverá redução nos gastos com transportes, correios e manutenção em geral, além da centralização das atividades administrativas, eliminando-se as distâncias, diminuindo a burocracia, economizando tempo e reduzindo custos.