Dieese confirma: Paraná acelera
a geração de empregos formais


Segundo o Dieese, o saldo de empregos formais saltou de 27,9 mil empregos de janeiro a março de 2005 para 31,5 mil empregos no primeiro trimestre de 2006
Publicação
28/04/2006 - 17:18
Editoria
O Paraná fechou o primeiro trimestre do ano com aceleração na geração de empregos, segundo dados confirmados nesta sexta-feira (28) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). O saldo de empregos formais saltou de 27,9 mil empregos de janeiro a março de 2005 para 31,5 mil empregos no primeiro trimestre de 2006. Foi o segundo maior saldo de empregos registrado no período desde 1992, quando começou a apuração dos dados Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O resultado só foi menor que o verificado no primeiro trimestre ano de 2004, quando o Paraná gerou com 34,9 mil empregos. “Com isso, o Paraná está gerando cerca de 330 empregos a cada dia ou mais ainda, se não consideramos os feriados e fins de semana”, analisa o secretário do Emprego, Trabalho e Promoção Social, Emerson Nerone. “Acreditamos que, a prosseguir essa trajetória, o ano de 2006 poderá ser semelhante ao de 2004, o melhor da história”. Só em março houve uma alta de 0,56%, enquanto a variação nacional ficou em 0,29%. Os dados do mês correspondem a um saldo (admissões menos os desligamentos) de 10.035 empregos. O interior apresentou aumento de 0,74% no nível de emprego e a RMC de 0,28%. Com o resultado de mês, o número estimado de trabalhadores com carteira assinada no Estado é de aproximadamente 1,802 milhão. Setores - No acumulado do ano de 2006, o crescimento do emprego ficou concentrado em alguns ramos de atividades. Na indústria, destacaram-se os segmentos de Alimentos, Bebidas e Álcool (6.401 empregos), Têxtil e de Vestuário (1.119), Metalúrgica (1.078) e Borracha, Fumo e Couro (978) No setor de Serviços, os destaques ficaram Outros Serviços (4.837 empregos), Hotéis e Restaurantes (3.056) e Ensino (1.896). Já no setor de Comércio, o Atacadista gerou 1.323 empregos e o Varejista 302 empregos. Na Construção Civil foram registrados 3.032 empregos e na Agropecuária 1.979. A única queda no nível de emprego ocorreu no setor de Madeira e Mobiliário (-459 empregos). Dentre os três estados do Sul do país, o Paraná apresentou o maior aumento de empregos no mês de março, com alta de 0,56%. O Rio Grande do Sul ocupou a segunda posição com 0,36% e Santa Catarina em último com queda de -0,36%. O número de novos empregos formais tanto em março como no trimestre ficaram entre os três melhores do país. Veja, no anexo, tabelas comparativas do Dieese:

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