O aumento no número de casos graves da dengue no Paraná fez com que a Secretaria estadual da Saúde reforçasse o pedido de atenção aos médicos quanto ao diagnóstico rápido e correto da doença. Os sintomas mais frequentes como febre alta e dores de cabeça, muitas vezes podem ser confundidos com uma virose, gripe ou resfriado. Medidas simples como identificar os sintomas podem contribuir para a redução dos casos.
“Reforçamos o pedido para que a população fique atenta a possíveis criadouros do mosquito. A dengue é uma doença que tem se mostrado de difícil combate em virtude de que parte da população ainda não se conscientizou que ela só terminará quando tivermos o comprometimento e responsabilidade de todos”, enfatiza o secretário Carlos Moreira Junior.
É importante salientar que quanto mais rápido o diagnóstico for feito mais eficaz se torna o tratamento e a recuperação do paciente. “Nós sempre aconselhamos os médicos, antes de mais nada, pedirem ao paciente de qual região ele veio ou se viajou pra algum lugar com casos de dengue”, explica o médico da Secretaria, Alceu Bisetto Junior. Perguntas investigativas como esta permitem ao profissional fazer um diagnóstico mais preciso, principalmente quando os sintomas da doença são mais amenos.
Com base nisso, a Secretaria da Saúde tem realizado treinamentos para que os médicos tenham um constante aperfeiçoamento quanto ao melhor diagnóstico da doença. “Temos passado por todas as regionais dando palestras aos profissionais de saúde, assim como distribuindo cartazes e panfletos para que a informação esteja ao alcance de todos”, afirma.
Além disso, é importante que a população jamais se automedique. “Como muitas vezes as pessoas confundem os sintomas da dengue com resfriados, a tendência é que tomem remédios por contra própria. É importante reforçar que isso não aconteça, pois a automedicação, principalmente com remédios como a aspirina, que é a base de ácido acetilsalicílico, reduz o número de plaquetas que participam do processo de coagulação do sangue. Não tendo coagulação o corpo fica impossibilitado de evitar hemorragias e acaba evoluindo a doença para a dengue hemorrágica”, explica Alceu Bisetto Junior.
Para a identificação da dengue hemorrágica três exames podem ser utilizados: a prova do laço, a contagem das plaquetas e a contagem dos glóbulos vermelhos. “A prova do laço é um exame de consultório, com uma borrachinha onde o médico prende a circulação do braço e vê se há pontos vermelhos sob a pele, que indicam a doença”, acrescenta. De acordo com o médico, os outros exames são feitos por meio de amostra de sangue em laboratório.
É preciso ficar sempre alerta aos sintomas da dengue. Febre alta, dores de cabeça, atrás dos olhos, nos ossos, nas articulações e abdominais, manchas vermelhas pelo corpo, vômitos e qualquer tipo de sangramento, são indícios de que a pessoa deve procurar um serviço médico.
Pode-se evitar a dengue não deixando água em nenhum local, manter terrenos baldios limpos, manter os vasilhames de plantas limpos e colocar areia nos pratos dos vasos de plantas, fazer a limpeza e evitar acúmulo de água em calhas e lajes, manter as caixas d’água e reservatórios sempre fechados, guardar garrafas com o gargalo voltado para baixo, livrar-se de todo o material inútil e não deixar sacos de lixo abertos.
Números – até o dia 13 de abril foram notificados 22.883 casos suspeitos de dengue com 6.356 confirmados, 6.010 casos autóctones e 346 casos importados.
Das 22 Regionais de Saúde (RS), 13 apresentam casos autóctones (59%). Dentre os 399 municípios paranaenses, 115 apresentaram casos autóctones, o que representa 28%. Os municípios com maior número de casos são Foz do Iguaçu 9.ªRS (1.215), Medianeira 9.ª RS (823) e Maringá 15.ªRS (649) e os de maior incidência por 100.000 habitantes são Primeiro de Maio – 17.ª RS (2.797,20), Paranacity – 15.ªRS (2.592,94) e Medianeira – 9.ªRS (2.015,93).
Dos 6.356 casos de dengue confirmados, 22 são considerados graves. 12 foram diagnósticos de dengue com complicação (DCC) e 10 foram diagnosticados com febre hemorrágica da dengue (FHD). Dos 22 casos, cinco pessoas morreram, sendo uma em Londrina, duas na região de Foz do Iguaçu, uma em Maringá e uma na região de Cornélio Procópio e 17 tiveram cura.
“Reforçamos o pedido para que a população fique atenta a possíveis criadouros do mosquito. A dengue é uma doença que tem se mostrado de difícil combate em virtude de que parte da população ainda não se conscientizou que ela só terminará quando tivermos o comprometimento e responsabilidade de todos”, enfatiza o secretário Carlos Moreira Junior.
É importante salientar que quanto mais rápido o diagnóstico for feito mais eficaz se torna o tratamento e a recuperação do paciente. “Nós sempre aconselhamos os médicos, antes de mais nada, pedirem ao paciente de qual região ele veio ou se viajou pra algum lugar com casos de dengue”, explica o médico da Secretaria, Alceu Bisetto Junior. Perguntas investigativas como esta permitem ao profissional fazer um diagnóstico mais preciso, principalmente quando os sintomas da doença são mais amenos.
Com base nisso, a Secretaria da Saúde tem realizado treinamentos para que os médicos tenham um constante aperfeiçoamento quanto ao melhor diagnóstico da doença. “Temos passado por todas as regionais dando palestras aos profissionais de saúde, assim como distribuindo cartazes e panfletos para que a informação esteja ao alcance de todos”, afirma.
Além disso, é importante que a população jamais se automedique. “Como muitas vezes as pessoas confundem os sintomas da dengue com resfriados, a tendência é que tomem remédios por contra própria. É importante reforçar que isso não aconteça, pois a automedicação, principalmente com remédios como a aspirina, que é a base de ácido acetilsalicílico, reduz o número de plaquetas que participam do processo de coagulação do sangue. Não tendo coagulação o corpo fica impossibilitado de evitar hemorragias e acaba evoluindo a doença para a dengue hemorrágica”, explica Alceu Bisetto Junior.
Para a identificação da dengue hemorrágica três exames podem ser utilizados: a prova do laço, a contagem das plaquetas e a contagem dos glóbulos vermelhos. “A prova do laço é um exame de consultório, com uma borrachinha onde o médico prende a circulação do braço e vê se há pontos vermelhos sob a pele, que indicam a doença”, acrescenta. De acordo com o médico, os outros exames são feitos por meio de amostra de sangue em laboratório.
É preciso ficar sempre alerta aos sintomas da dengue. Febre alta, dores de cabeça, atrás dos olhos, nos ossos, nas articulações e abdominais, manchas vermelhas pelo corpo, vômitos e qualquer tipo de sangramento, são indícios de que a pessoa deve procurar um serviço médico.
Pode-se evitar a dengue não deixando água em nenhum local, manter terrenos baldios limpos, manter os vasilhames de plantas limpos e colocar areia nos pratos dos vasos de plantas, fazer a limpeza e evitar acúmulo de água em calhas e lajes, manter as caixas d’água e reservatórios sempre fechados, guardar garrafas com o gargalo voltado para baixo, livrar-se de todo o material inútil e não deixar sacos de lixo abertos.
Números – até o dia 13 de abril foram notificados 22.883 casos suspeitos de dengue com 6.356 confirmados, 6.010 casos autóctones e 346 casos importados.
Das 22 Regionais de Saúde (RS), 13 apresentam casos autóctones (59%). Dentre os 399 municípios paranaenses, 115 apresentaram casos autóctones, o que representa 28%. Os municípios com maior número de casos são Foz do Iguaçu 9.ªRS (1.215), Medianeira 9.ª RS (823) e Maringá 15.ªRS (649) e os de maior incidência por 100.000 habitantes são Primeiro de Maio – 17.ª RS (2.797,20), Paranacity – 15.ªRS (2.592,94) e Medianeira – 9.ªRS (2.015,93).
Dos 6.356 casos de dengue confirmados, 22 são considerados graves. 12 foram diagnósticos de dengue com complicação (DCC) e 10 foram diagnosticados com febre hemorrágica da dengue (FHD). Dos 22 casos, cinco pessoas morreram, sendo uma em Londrina, duas na região de Foz do Iguaçu, uma em Maringá e uma na região de Cornélio Procópio e 17 tiveram cura.