O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) realiza nesta sexta-feira (06), em Umuarama, o Fórum de Trânsito Mutirão pela Vida. É o terceiro de uma série de 20 encontros regionais que o Detran/PR realiza neste ano com o objetivo de mobilizar a sociedade paranaense na busca de soluções para o trânsito dos 399 municípios do Estado. Os primeiros Fóruns aconteceram em Campo Mourão e Apucarana e reuniram mais de mil representantes dos setores público, privado e da sociedade civil.
Um dos objetivos do Fórum é incentivar a criação de Conselhos Municipais de Trânsito nas cidades aonde ainda não existe. “O conselho é um instrumento efetivo de participação dos cidadãos na discussão dos problemas e na busca de soluções para o trânsito de suas cidades. Só com o engajamento de toda a sociedade conseguiremos mudar a realidade no trânsito paranaense e diminuir o número de acidentes fatais”, explicou o diretor do Detran/PR, Marcelo Almeida.
Durante o Fórum, os participantes formarão Grupos Temáticos de acordo com as seguintes áreas de interesse: Educação para o Trânsito, Conselho Municipal de Trânsito, A Cidade e o Pedestre - Infra-estrutura de Tráfego, e Municipalização e Fiscalização. Em cada grupo, os participantes poderão aprofundar seus conhecimentos em trânsito para atuar de forma mais efetiva nos municípios. Participam do Fórum de Trânsito de Umuarama todos os 32 municípios que integram a Associação dos Municípios da Região de Entre Rios (Amerios).
Blitz – O diretor geral do Detran/PR, Marcelo Almeida, aproveita a realização do Fórum de Trânsito Mutirão pela Vida em Umuarama para participar de uma blitz educativa na Escola Municipal Sebastião de Matos. Desde setembro de 2003, o Detran/PR realiza um projeto de blitze educativas em ruas e escolas de todo o Paraná.
Nas escolas, as crianças aprendem as regras de trânsito e ganham um bloco de minimulta para fiscalizar o comportamento dos pais ao volante. O bloco de minimulta contém as 12 infrações mais comuns no trânsito. De acordo com a gravidade da infração, o filho cobra um chocolate, uma bala ou um chiclete do pai. “Os filhos cobram mesmo dos pais que cometem infrações. É uma maneira de educarmos a criança e fazer com que o adulto mude seu comportamento no trânsito”, disse Marcelo Almeida.