O Departamento Estadual de Trânsito do Paraná (Detran/PR) está informatizando os pátios de veículos localizados no interior do Estado. Até o final do ano, todos os 206 pátios estarão interligados, possibilitando a consulta online para agilizar a liberação dos veículos apreendidos.
A partir de abril deste ano, a informatização passou a ser levada a todo o interior, começando pelas cidades com maior número de veículos apreendidos. Hoje, já estão interligados os pátios de Londrina, Maringá, Apucarana, Campo Mourão e Umuarama. O processo foi iniciado em 2000, com o projeto piloto de Curitiba e, no ano passado, o pátio de Cascavel foi informatizado.
Nesta semana, o Detran/PR iniciou a informatização dos pátios de Foz do Iguaçu e Guarapuava. Os técnicos do Detran/PR estão cadastrando todos os veículos dos pátios dessas três cidades e treinando os funcionários para usar o novo sistema.
Com a informatização, o Detran/PR vai agilizar o processo de liberação dos veículos apreendidos, tanto para retirada pelo proprietário, quanto para processo de leilão. A informatização permitirá, ainda, que a Coordenadoria de Veículos do Detran tenha maior controle sobre os veículos recolhidos por infrações de trânsito.
Segundo Cícero Pereira da Silva, chefe da Coordenadoria de Veículos do Detran/PR, o processo manual de registro de apreensão e liberação de veículos é lento e contribui para a superlotação dos pátios. “Muitos proprietários sequer chegam a ser informados de que seu veículo está no pátio, principalmente nos casos de apreensões de veículos em blitz, que foram vendidos mas não foram transferidos no Detran”, afirma.
Com a informatização, todo proprietário de veículo recolhido nos pátios do Detran/PR receberá em casa a notificação de apreensão no prazo máximo de dez dias. A partir da notificação, o proprietário tem 90 dias para buscar o veículo. Depois desse prazo, o carro pode ser colocado em leilão.
“Com a informatização, o processo administrativo de controle dos veículos será maior e permitirá um gerenciamento mais eficiente, evitando superlotações e reduzindo os custos de permanência do veículo no pátio”, destaca Silva.