O Detran/PR arrecadou R$ 2.948.230,00 com a venda de 5.511 veículos em cinco leilões em 2006. O último ocorreu ontem (20) em Londrina, com 1.983 veículos de 23 municípios, sendo 667 automóveis e 1.271 motocicletas, apreendidos em blitze e que não foram recuperados pelos proprietários, principalmente em razão dos altos valores em impostos atrasados e multas de trânsito não pagas. No total, 290 lotes foram vendidos, gerando uma arrecadação total de R$ 813.080,00.
Os veículos que foram a leilão estavam recolhidos nos pátios das cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Paranaguá, União da Vitória, Guarapuava, Cascavel, Cruzeiro D’Oeste, Londrina, Maringá, Paranavaí, Foz do Iguaçu, Arapongas, Nova Esperança, Irati, Bandeirantes, Toledo, Ivaiporã, Rolândia, Lapa, Castro, Astorga, Sarandi e Matelândia.
A arrecadação superou o valor mínimo estimado pelo Detran/PR, de R$ 12.750,00. Os valores obtidos com as vendas de veículos em leilões são usados para cobrir as despesas dos veículos em impostos atrasados, multas não pagas e taxas de remoção e estadia nos pátios. Normalmente, o valor da venda do veículo não é suficiente para pagar esses débitos. Quando isso acontece, o proprietário é inscrito em dívida ativa e a cobrança dos valores é feita judicialmente.
Os veículos leiloados pelo Detran são repassados na condição de sucata, sem documentos, unicamente para reaproveitamento de peças. A novidade deste ano foi a participação de empresas de ferro-velho nos leilões, desde que comprovassem estar devidamente constituídas. De acordo com o coronel David Antônio Pancotti, diretor geral do Detran, está sendo estudada a realização de leilões de veículos, em condições de circulação, para pessoas físicas e jurídicas já no próximo ano.
Por lei, o Detran pode leiloar o veículo após 90 dias de permanência no pátio Neste leilão de Londrina, os veículos estavam com mais de 120 dias de permanência. O Detran pretende reduzir pela metade o número de veículos parados nos pátios desses municípios.