Desemprego na Grande Curitiba cai para 4,6%, menor taxa do país

Os dados foram obtidos pela Pesquisa Mensal de Emprego, feita pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o IBGE
Publicação
26/11/2008 - 09:00
Editoria
A taxa de desemprego em Curitiba e Região Metropolitana foi calculada em 4,6% no mês de outubro, taxa praticamente igual à de setembro (4,5%) e com queda de 23,5% frente a outubro de 2007, quando o índice foi de 6,1%, representando menos 23 mil pessoas desocupadas. É a terceira menor taxa de desemprego desde dezembro de 2002, início da série histórica. Os dados foram obtidos pela Pesquisa Mensal de Emprego, feita pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o IBGE. Com o resultado, mais uma vez a Grande Curitiba apresenta a menor taxa de desemprego entre as outras regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. A taxa média nacional foi estimada em 7,5%, queda de 1,2 ponto percentual em relação a outubro de 2007 (8,7%). As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Porto Alegre (5,6%); Belo Horizonte (5,9%); Rio de Janeiro (7,0%); São Paulo (7,7%); Recife (8,9%); Salvador (10,7%). A Região Metropolitana de Curitiba é também a que apresenta o maior ganho no rendimento médio dos ocupados, em outubro frente ao mês de setembro, com acréscimo de 1,4%. O rendimento médio em outubro foi de R$ 1.254,90. Para as outras seis regiões brasileiras, o IBGE estimou queda de 1,3% sobre o rendimento médio dos trabalhadores, em relação a setembro. No enfoque regional, em relação ao mês anterior, houve recuo no rendimento nas Regiões Metropolitanas de Recife (0,9%), Salvador (1,2%), Rio de Janeiro (1,4%) e São Paulo (2,1%). O rendimento apresentou alta apenas em Belo Horizonte (0,8%) e Porto Alegre (1,2%). O número de pessoas ocupadas foi estimado, em outubro de 2008, em 1,539 milhão, crescimento de 2,5%, ou mais 38 mil pessoas, comparativamente a outubro do ano anterior. MASSA DE RENDIMENTOS - A massa real de rendimentos efetivamente recebidos pelas pessoas ocupadas aumentou aproximadamente R$ 12 milhões de agosto para setembro deste ano. SETOR PRIVADO COM CARTEIRA – O número de empregados com carteira assinada, estimado em 725 mil, cresceu frente a setembro e também em relação a outubro de 2007, apresentando um acréscimo de 3,3% (mais 24 mil pessoas). O rendimento médio real habitualmente recebido no mês de outubro foi de R$ 1.132,40, aumento de 2,3% em relação a outubro de 2007. SETOR PRIVADO SEM CARTEIRA - O número de empregados do setor privado sem carteira assinada, estimado em 162 mil, no mês de outubro, subiu 6,6% (mais 10 mil pessoas) em relação a outubro de 2007. Já o poder de compra desses trabalhadores caiu 8,3% em relação ao mês de outubro de 2007, ficando em R$ 824,10. CONTA PRÓPRIA - O número de pessoas ocupadas na condição de trabalhador por conta própria (271 mil pessoas, em outubro de 2008) não teve variação importante em relação a setembro de 2008 (1,1%). Entretanto caiu 9,1% em relação a outubro de 2007. Já o rendimento médio foi de R$ 1.174,50 no mês de outubro de 2008, acréscimo de 6,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. EMPREGADORES - O número de empregadores (88 mil pessoas) não apresentou pequena variação tanto na comparação com o mês de outubro de 2007 (17,3%) quanto em relação ao mês de setembro de 2008 (-3,3%). PIA – Em outubro, na RMC, foram estimadas 2,669 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade e que compõe a População em Idade Ativa (PIA). Este contingente apresentou acréscimo de 2,2% em relação ao mês de outubro de 2007, representando mais 57 mil pessoas. Deste total, 60,5% eram economicamente ativas (PEA), sendo 1,613 milhão de pessoas, e 39,5% eram não-economicamente ativas (PNEA). ATIVIDADE - A taxa de atividade (relação entre as pessoas economicamente ativas e as pessoas em idade ativa) foi de 60,5% em outubro. OCUPAÇÕES POR GRUPOS - O comportamento dos grupos no período de um ano (outubro 2008-outubro 2007) deu-se conforme segue: indústria extrativa, de transformação, e de produção e distribuição de eletricidade, gás e água detinha 20,1% das pessoas ocupadas, ou um contingente de 302 mil pessoas. Agora, passa a contar com 21,1% dos ocupados, contingente de 325 mil pessoas. Já a construção civil, que representava 6,5% dos ocupados, com 98 mil pessoas, passou a ter 6,6% dos ocupados, com um contingente de 101 mil pessoas em outubro. O comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis detinham 20,8% dos ocupados, com 312 mil pessoas, e passa a 21,2% dos ocupados, com um contingente de 326 mil pessoas. A área de intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas representava 13,3% dos ocupados em outubro, com um contingente de 200 mil pessoas, conta agora com 13,1% dos ocupados, ou um contingente de 201 mil pessoas. A administração pública, seguro social, educação, saúde e serviços sociais - com 14,7% dos ocupados e um contingente de 221 mil pessoas - passou a ter 15,8% dos ocupados, com 244 mil pessoas. Nesse mesmo período, o segmento outros serviços apresentou decréscimo de participação de 16,2% para 14,4%.

GALERIA DE IMAGENS