Desemprego cai em Curitiba pelo quinto mês consecutivo

Segunda pesquisa do Ipardes-IBGE divulgada nesta sexta-feira (26), taxa na RMC caiu 7,9% em junho para 7,6% em julho e ficou entre as três menores do país
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26/08/2005 - 15:06
Editoria
Pelo quinto mês consecutivo, a Região Metropolitana de Curitiba apresentou queda na taxa de desemprego, passando de 7,9% no mês de junho para 7,6% em julho, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e realizada em parceria com o IBGE. O número de pessoas desocupadas e procurando emprego caiu para 112 mil pessoas, ou seja 4,3% inferior ao estimado em junho e 8,9% menor em comparação ao mês de julho de 2004. A RMC apresentou uma das três menores taxas de desocupação do país quando comparada as outras regiões pesquisadas pelo IBGE, ficando atrás somente de Porto Alegre (7%) e Rio de Janeiro (7,2%), e na frente de Belo Horizonte (8,2%), São Paulo (9,9%), Recife (12,7%) e Salvador (15,7%). A média para as seis regiões pesquisadas pelo IBGE foi de 9,4%. Nível de Emprego: A pesquisa do Ipardes mostra que os grupos de atividades que tiveram aumento no número de pessoas ocupadas no último mês pesquisado, em comparação a junho, foram: “indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água - neste grupamento (2,9%); “comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista” (1,7%); “outros serviços (1,4%); “intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas” (0,6%). Na comparação com o mês de julho de 2004, os grupamentos de atividade que apresentaram aumento no número de pessoas ocupadas foram: “indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água” (11,1%), “construção civil” (3,3%), “comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis” (8,5%), “intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas” (12,5%), “administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais” (9,0%), “serviços domésticos” (2,2%) e “outros serviços” (8,0%). Destaca-se o aumento do número de pessoas ocupadas nos grupamentos “indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água” e “comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis” de 28 mil e 23 mil pessoas, respectivamente. A pesquisa mostra ainda, que alguns grupos apresentaram redução no número de ocupados em julho deste ano. Estes grupos foram: “construção civil (-7,9%); “administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais (-0,5%) e “serviços domésticos” (-1,1%. ) Registro em carteira – Segundo a PME, o número de empregados com carteira assinada apresentou decréscimo de 0,4% em julho, na comparação com o mês anterior. Já na comparação a julho de 2004, houve acréscimo de 9,1%, o que representa que foram acrescidas 56 mil pessoas nesta categoria. Sobre o número de empregados sem carteira assinada, a pesquisa indica que houve decréscimo de 2,6% em relação a junho e de 1,8% ao mês de julho do 2004. A pesquisa mostra também, que o número de trabalhadores por conta própria cresceu 4,3% na comparação com o mês anterior e 10,8% em relação a julho do ano passado. Do total de empregados no setor privado, os com carteira de trabalho assinada apresentou acréscimo de 11,6% em relação a julho do ano anterior, o que eqüivale a 65 mil pessoas. Já os sem carteira de trabalha assinada tiveram redução de 4,8%, ou seja, 7 mil pessoas. Pessoas em idade ativa – A Pesquisa Mensal de Emprego de julho estimou em 2,445 milhões o número de pessoas em idade para trabalhar. Destas, 60,6% (1,482 milhão) encontravam-se no mercado de trabalho, sendo consideradas economicamente ativas. A diretora do Centro Estadual de Estatística, Sachiko Araki Lira, explica que o número pessoas no mercado do trabalho sofreu acréscimo de 2 mil pessoas em relação a junho passado. Na comparação com julho do ano anterior, o acréscimo foi de 97 mil pessoas, ou seja, 7%. Sobre o número de ocupados, a diretora explica que em julho, o número era de 1,370 milhão de pessoas, o que significa 0,6% de acréscimo em relação a junho. Já na relação ao mês de julho de 2004, o acréscimo foi de 109 mil pessoas (8,6%). Rendimento: O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas apresentou decréscimo de 2,6% na comparação com o mês de junho, passando de R$ 940,30 para R$ 916,00. Em relação ao mês de julho de 2004, a queda foi de 10,8%. No setor privado, os empregados com carteira assinada tiveram queda de 0,5% em seus rendimentos em relação a junho, já em relação a julho de 2004, houve acréscimo de 0,8%. Os empregados sem carteira assinada tiveram decréscimo de 2,4% nos seus rendimentos médios em relação ao mês anterior e de 6,0% em relação a julho de 2004. Já os trabalhadores por conta própria tiveram redução de 8,3% em seus rendimentos em relação ao mês anterior e acréscimo de 1,3% quando comparado a julho de 2004.

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