Descentralização ajuda municípios em pendências habitacionais com a Cohapar

O diretor de Obras e Projetos, Ascelide Parizotto, junto com os gerentes dos escritórios regionais da Cohapar de Cascavel e Francisco Beltrão, prestou informações, orientações e esclarecimentos sobre os programas de moradia popular
Publicação
18/06/2010 - 17:50
Editoria
A retomada das obras dos conjuntos habitacionais nas regiões Oeste e Sudoeste do Estado foi motivo de grande movimentação de prefeitos, vereadores, lideranças políticas e comunitárias, no espaço da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), durante a descentralização do governo que aconteceu na cidade de Cascavel nesta sexta-feira (18).
A Companhia integrou a equipe de governo nesta 5ª edição do programa de interiorização. O diretor de Obras e Projetos, Ascelide Parizotto, junto com os gerentes dos escritórios regionais da Cohapar de Cascavel e Francisco Beltrão, prestou informações, orientações e esclarecimentos sobre os programas de moradia popular.
A maior procura foi pelas casas destinadas à população de baixa renda. “Existe uma carência muito grande por moradias desse programa que é subsidiado pelo governo federal e estadual. Nossa orientação aos prefeitos é de que neste momento a prioridade é de concluir as unidades que estão em execução”, explicou Parizotto.
Segundo ele, as casas da modalidade caução, que beneficiam famílias com renda de até dois salários mínimos, necessitam de contrapartida do Tesouro Estadual. “Como são subsidiadas, é necessário que haja uma previsão orçamentária. Isso inviabiliza a construção de casas dessa modalidade para este ano. Porém, a Cohapar já está providenciando a dotação para o orçamento do próximo ano”, frisou o diretor.
Parizotto disse também aos prefeitos que as casas de hipoteca, financiadas pela Caixa Econômica Federal, construídas pela Cohapar, voltarão a ser contratadas. “Existe uma expectativa de que nos próximos três meses, com as obras que estão sendo reiniciadas em todo o Estado, a Cohapar retome a parceria com a Caixa e continue a fazer casas para famílias com renda entre dois e cinco salários mínimos, já que estas não dependem de contrapartida do governo estadual”.
OBRAS - Só nas regiões Oeste e Sudoeste a Cohapar está com 780 casas em construção no valor de quase R$ 16 milhões. Em todo o interior 3.800 novas moradias estão sendo levantadas. Além dessas, outras 3.155 na Região Metropolitana de Curitiba, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na região de Cascavel, estão sendo executadas obras em Assis Chateaubriand (46 hipoteca), Braganey (51 caução), Cafelândia (153 hipoteca), Gauíra (35 hipoteca), Ibema (36 hipoteca), Jesuítas (110 caução), Maripá (39 caução e 52 hipoteca), Palotina (57 hipoteca) e Vera Cruz do Oeste (37 hipoteca).
O escritório regional de Francisco Beltrão executa obras em Bom Sucesso do Sul (36 caução), Mangueirinha (28 caução), Pato Branco (46 hipoteca), Pranchita (40 caução), São João (14 hipoteca).
AGILIDADE - O prefeito de Nova Esperança do Sudoeste, Norberto Göedrt, falou que a interiorização foi um ato de grande importância para os municípios. “Quando o governo se instala numa região, como está acontecendo aqui, melhora o relacionamento entre o Estado e município porque facilita e agiliza todas as ações ao mesmo tempo. Desburocratiza, torna eficiente e rápida as intervenções, independente das definições partidárias, todos são atendidos com presteza”.
Para o prefeito Vilson Schwantes, do município de Mercedes, a descentralização do governo foi uma surpresa muito positiva para todos. “É muito bom ter o governo com toda sua equipe na região porque aqui são resolvidas muitas pendências dos municípios. Isso demonstra o sentimento de humanismo e competência do governador Pessuti”, destacou o prefeito.

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