O Paraguai poderá retomar suas exportações de grãos pelo porto de Paranaguá, no Paraná. Há cerca de 10 anos o País deixou de exportar grãos, com escoamento pelo Brasil, situação que pode ser restabelecida em pouco tempo.
O assunto foi tratado pelo governador Roberto Requião e o vice-governador Orlando Pessuti com autoridades e empresários da União dos Exportadores do Paraguai (Unexpa), nesta quinta-feira (11) no Show Rural, em Cascavel. A comitiva paraguaia estava acompanhada dos vices-ministros dos Transportes do Paraguai, Luis Maria Pereira, e do Comércio, Augustin Perdomo.
Para o retorno das exportações de grãos por Paranaguá, os empresários e governo paraguaio estão solicitando ao governador Requião a liberação de obras de ampliação do porto seco da Codapar, localizado no terminal da Ferroeste em Cascavel.
Um acordo entre o governo do Paraná, a Receita Federal, que opera no porto seco, irá permitir o aumento da área alfandegada do porto seco, o que irá agilizar as operações de desembaraço fiscal das importações e exportações.
A reunião foi promovida pelo presidente da Ferroeste, Samuel Gomes. Segundo ele, atualmente com a demora nas operações fiscais do porto seco em Cascavel o Paraguai demora em torno de 45 dias para escoar sua safra até chegar ao porto de Paranaguá, situação que deverá ser revertida com a ampliação das instalações, disse o presidente da Codapar, Ney Caldas.
O governador se mostrou favorável à agilização das obras e determinou a revisão do projeto para atender a reivindicação dos paraguaios. Segundo Requião, ele e o vice-governador Orlando Pessuti acreditam deve haver integração entre os povos da América Latina para alavancar o desenvolvimento de todos os países. “Meu interesse é que o Paraguai se desenvolva e essa ajuda tem que vir de cima para baixo como aconteceu na Europa com os países mais pobres do bloco europeu quando criaram a União Européia”, lembrou.
Segundo o governador, não há possibilidade de vida harmônica tendo populações de miseráveis dentro do país e também nos países vizinhos.
Há 10 anos, os exportadores paraguaios desviaram o escoamento da safra pelo Uruguai e Argentina através de barcaças. Segundo Samuel Gomes, contribuiu para essa estratégia a valorização do câmbio no Brasil e também aos altos custos do pedágio. Com a ampliação do porto seco, Gomes explica que os caminhões farão o transbordo da produção ida e volta até o porto seco, em Cascavel, e de lá a produção segue via Ferroeste para o porto de Paranaguá.
“Estamos trazendo o Paraguai de volta ao seu porto natural, o porto de Paranaguá, através da oferta de uma logística com custo mais atraente que as alternativas atuais de escoamento que segue pela Argentina e Paraguai”, disse Gomes.
O grupo de investidores paraguaios vai utilizar a ferrovia para exportar soja, milho e trigo, inclusive para o mercado interno brasileiro. E também para importar insumos agrícolas como adubos, fertilizantes e calcário. O grupo é formado por cooperativas e pelas empresas Agro Silos El Produtor, Companhia Dekalpar e Trebol Agrícola.
A produção média do Paraguai está estimada em 10,5 milhões de toneladas de soja, 2,5 milhões de toneladas de milho e 1,2 milhão de toneladas de trigo. Além da produção agrícola, a ferrovia também será utilizada para transporte de adubos e fertilizantes que vem do Brasil.
O assunto foi tratado pelo governador Roberto Requião e o vice-governador Orlando Pessuti com autoridades e empresários da União dos Exportadores do Paraguai (Unexpa), nesta quinta-feira (11) no Show Rural, em Cascavel. A comitiva paraguaia estava acompanhada dos vices-ministros dos Transportes do Paraguai, Luis Maria Pereira, e do Comércio, Augustin Perdomo.
Para o retorno das exportações de grãos por Paranaguá, os empresários e governo paraguaio estão solicitando ao governador Requião a liberação de obras de ampliação do porto seco da Codapar, localizado no terminal da Ferroeste em Cascavel.
Um acordo entre o governo do Paraná, a Receita Federal, que opera no porto seco, irá permitir o aumento da área alfandegada do porto seco, o que irá agilizar as operações de desembaraço fiscal das importações e exportações.
A reunião foi promovida pelo presidente da Ferroeste, Samuel Gomes. Segundo ele, atualmente com a demora nas operações fiscais do porto seco em Cascavel o Paraguai demora em torno de 45 dias para escoar sua safra até chegar ao porto de Paranaguá, situação que deverá ser revertida com a ampliação das instalações, disse o presidente da Codapar, Ney Caldas.
O governador se mostrou favorável à agilização das obras e determinou a revisão do projeto para atender a reivindicação dos paraguaios. Segundo Requião, ele e o vice-governador Orlando Pessuti acreditam deve haver integração entre os povos da América Latina para alavancar o desenvolvimento de todos os países. “Meu interesse é que o Paraguai se desenvolva e essa ajuda tem que vir de cima para baixo como aconteceu na Europa com os países mais pobres do bloco europeu quando criaram a União Européia”, lembrou.
Segundo o governador, não há possibilidade de vida harmônica tendo populações de miseráveis dentro do país e também nos países vizinhos.
Há 10 anos, os exportadores paraguaios desviaram o escoamento da safra pelo Uruguai e Argentina através de barcaças. Segundo Samuel Gomes, contribuiu para essa estratégia a valorização do câmbio no Brasil e também aos altos custos do pedágio. Com a ampliação do porto seco, Gomes explica que os caminhões farão o transbordo da produção ida e volta até o porto seco, em Cascavel, e de lá a produção segue via Ferroeste para o porto de Paranaguá.
“Estamos trazendo o Paraguai de volta ao seu porto natural, o porto de Paranaguá, através da oferta de uma logística com custo mais atraente que as alternativas atuais de escoamento que segue pela Argentina e Paraguai”, disse Gomes.
O grupo de investidores paraguaios vai utilizar a ferrovia para exportar soja, milho e trigo, inclusive para o mercado interno brasileiro. E também para importar insumos agrícolas como adubos, fertilizantes e calcário. O grupo é formado por cooperativas e pelas empresas Agro Silos El Produtor, Companhia Dekalpar e Trebol Agrícola.
A produção média do Paraguai está estimada em 10,5 milhões de toneladas de soja, 2,5 milhões de toneladas de milho e 1,2 milhão de toneladas de trigo. Além da produção agrícola, a ferrovia também será utilizada para transporte de adubos e fertilizantes que vem do Brasil.