O delegado-chefe da 12.ª Subdivisão Policial de Jacarezinho, Rogério Antônio Lopes, lança nesta quarta-feira (15) à noite, na sede da Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol), o livro “Gestão em Segurança Pública”. O volume propõe a aplicação de princípios de gestão estratégica na administração pública, capacitação contínua e motivação do policial, motivação do servidor. “Proponho uma quebra de paradigma, inclusive na avaliação do significado da produtividade policial”, diz o delegado e autor do livro.
Lopes também aborda projetos de parcerias com as comunidades. Um exemplo é o projeto denominado “Segurança e Cidadania na Escola”, desenvolvido na delegacia de Jacarezinho, em que alunos das 5.ª e 6.ª séries são convidados a conhecer o trabalho policial. “O delegado de polícia deve se tornar um executivo em segurança pública”, afirma. “Com isso, passa a usar ferramentas e sugestões para se tornar um líder e um gestor eficiente, deixando de ser apenas um ‘chefe’ que não motiva nem lidera”.
A obra tem prefácio do advogado e professor de Direito Processual Penal Edson Vieira Abdala. Abdala encabeça a lista de indicados do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil para uma vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele escreveu, que o livro de Lopes “traz grande esperança para administração policial se as sugestões brilhantemente exportas nesse livro forem seguidas”.
EXPERIÊNCIA - O delegado Rogério Lopes diz que é perfeitamente possível aplicar as sugestões apresentadas em qualquer delegacia. “Tenho realizado experiências há 15 anos, nas delegacias de Bandeirantes, Cambará, Apucarana e atualmente na chefia da 12.ª Subdivisão Policial e posso afirmar que é possível”. Para ele, depende apenas da boa vontade do delegado-chefe. “A Secretaria da Segurança define as linhas macro e nas delegacias, cabe a gestão e implementação local”.
“Para quem vai começar, o Sistema 5 “S” é melhor, porque é mais simples”, diz o autor. O sistema japonês de qualidade total – organização, limpeza, descarte, saúde e disciplina, em português – pode ser aplicado desde o atendimento ao público, na confecção do inquérito, na investigação e até na conclusão, garante Lopes. “A capacitação contínua também e importante e deve ser feita na própria unidade”, diz.
Em Jacarezinho, o delegado conta que são realizadas reuniões semanais para melhoria do trabalho e cursos de aperfeiçoamento constantes. “Utilizamos pessoal da própria polícia, colaboradores e parceiros como promotores, advogados e outros”, diz. Um dos cursos, por exemplo, teve a colaboração de um professor de artes marciais local, que ensinou novas técnicas de abordagem. “Também temos uma comissão de direitos humanos e um grupo de estudos”.
O livro foi impresso na Editora Videograf, de Londrina, com uma tiragem inicial de mil exemplares. Ele está a venda no site www.segurancaecidadania.com. A Associação dos Delegados de Polícia do Paraná fica na Rua Padre Agostinho, 850, em Curitiba.
Lopes também aborda projetos de parcerias com as comunidades. Um exemplo é o projeto denominado “Segurança e Cidadania na Escola”, desenvolvido na delegacia de Jacarezinho, em que alunos das 5.ª e 6.ª séries são convidados a conhecer o trabalho policial. “O delegado de polícia deve se tornar um executivo em segurança pública”, afirma. “Com isso, passa a usar ferramentas e sugestões para se tornar um líder e um gestor eficiente, deixando de ser apenas um ‘chefe’ que não motiva nem lidera”.
A obra tem prefácio do advogado e professor de Direito Processual Penal Edson Vieira Abdala. Abdala encabeça a lista de indicados do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil para uma vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele escreveu, que o livro de Lopes “traz grande esperança para administração policial se as sugestões brilhantemente exportas nesse livro forem seguidas”.
EXPERIÊNCIA - O delegado Rogério Lopes diz que é perfeitamente possível aplicar as sugestões apresentadas em qualquer delegacia. “Tenho realizado experiências há 15 anos, nas delegacias de Bandeirantes, Cambará, Apucarana e atualmente na chefia da 12.ª Subdivisão Policial e posso afirmar que é possível”. Para ele, depende apenas da boa vontade do delegado-chefe. “A Secretaria da Segurança define as linhas macro e nas delegacias, cabe a gestão e implementação local”.
“Para quem vai começar, o Sistema 5 “S” é melhor, porque é mais simples”, diz o autor. O sistema japonês de qualidade total – organização, limpeza, descarte, saúde e disciplina, em português – pode ser aplicado desde o atendimento ao público, na confecção do inquérito, na investigação e até na conclusão, garante Lopes. “A capacitação contínua também e importante e deve ser feita na própria unidade”, diz.
Em Jacarezinho, o delegado conta que são realizadas reuniões semanais para melhoria do trabalho e cursos de aperfeiçoamento constantes. “Utilizamos pessoal da própria polícia, colaboradores e parceiros como promotores, advogados e outros”, diz. Um dos cursos, por exemplo, teve a colaboração de um professor de artes marciais local, que ensinou novas técnicas de abordagem. “Também temos uma comissão de direitos humanos e um grupo de estudos”.
O livro foi impresso na Editora Videograf, de Londrina, com uma tiragem inicial de mil exemplares. Ele está a venda no site www.segurancaecidadania.com. A Associação dos Delegados de Polícia do Paraná fica na Rua Padre Agostinho, 850, em Curitiba.