Coordenadores regionais da Defesa Civil do Paraná receberam, nesta quinta-feira (25), em Curitiba, orientações sobre as atividades de combate à dengue. Junto com a Secretaria da Saúde e com o apoio de prefeituras e lideranças comunitárias, serão realizadas mobilizações em 151 cidades, nos dias 6 e 13 de março. O objetivo é chamar atenção para os perigos da doença e conscientizar a população sobre a responsabilidade de evitar a proliferação do mosquito aedes aegypt.
Segundo o secretário-chefe da Casa Militar, tenente-coronel Washington Rosa, as ações serão fundamentais para controlar possível epidemia com a chegada do período crítico, em abril e maio. “Historicamente, esta época do ano apresenta os maiores índices de contaminação no Estado. O clima quente, com mais chuvas, aumenta as atividades do mosquito transmissor”, explica. “Neste início de 2010, já notamos aumento no número de casos e precisamos redobrar os cuidados.”
Dados da Secretaria de Saúde mostram que, até a sexta semana de fevereiro, foram confirmados 530 casos de dengue no Paraná. Deste total, 399 pessoas adquiriram a doença no Estado (casos autóctones) e outras 136 vieram de outras localidades (casos importados). Para Ronaldo Trevisan, integrante da equipe estadual de Controle da Dengue, o momento é de alerta. “É hora de dar um puxão de orelha nos paranaenses, de envolver todos para a solução do problema”, disse.
ENERGIA – “Nestes dois dias de mobilização, vamos falar com as pessoas de forma bem firme. Há 20 anos informamos sobre os perigos e repetimos que é preciso acabar com a água parada, mesmo assim parece que muita gente não se importa, não acha que vai acontecer na sua casa, com a sua família. Agora a abordagem será mais direta: dengue mata. A responsabilidade pelo seu quintal é sua e, se todos não participarem, você coloca em riso a vida de outras pessoas”, ressalta Trevisan.
Além de material educativo, os participantes das atividades vão entregar sacolas plásticas para remoção de água parada ou contaminada e fazer arrastões de limpeza em pontos estratégicos. Se necessário, podem ser usados os equipamentos individuais ou os caminhões “fumacê”, com veneno para os mosquitos transmissores. “O Paraná é o Estado com o maior número de máquinas deste tipo, temos 30 caminhões e todos já estão em uso”, conta Trevisan.
“O problema é que este veneno só mata o mosquito, que precisa ser atingido diretamente pelas gotículas. Assim, nossa maior arma contra o avanço da dengue ainda é a prevenção. Sem água parada, não há ovos, as larvas não se desenvolverão e não teremos que lidar com os mosquitos”, acrescenta o chefe da divisão de Defesa Civil, major Bortolini.
CIDADES – As cidades que receberão as mobilizações foram escolhidas de acordo com o Índice de Infestação Predial (IIP), criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para medir o risco de epidemia da dengue. No dia 6 de março, as atividades acontecerão em 66 municípios. Outras 85 cidades recebem as ações no dia 13. A lista completa será divulgada na próxima terça-feira (30), durante a Escola de Governo.
A OMS classifica índices abaixo de 1% como baixo risco de epidemia de dengue. Entre 1% e 3,9%, este risco é moderado, acima de 4% é alto. No Paraná, segundo a Secretaria de Saúde, são 33 municípios com IIP nulo; 25 com taxa entre 0,01 e 0,99%; 85 com até 3,99% e 66 cidades com índice de 4% ou mais.
As regiões que mais apresentam casos confirmados são Maringá (169), Foz do Iguaçu (134) e Londrina (68).
Segundo o secretário-chefe da Casa Militar, tenente-coronel Washington Rosa, as ações serão fundamentais para controlar possível epidemia com a chegada do período crítico, em abril e maio. “Historicamente, esta época do ano apresenta os maiores índices de contaminação no Estado. O clima quente, com mais chuvas, aumenta as atividades do mosquito transmissor”, explica. “Neste início de 2010, já notamos aumento no número de casos e precisamos redobrar os cuidados.”
Dados da Secretaria de Saúde mostram que, até a sexta semana de fevereiro, foram confirmados 530 casos de dengue no Paraná. Deste total, 399 pessoas adquiriram a doença no Estado (casos autóctones) e outras 136 vieram de outras localidades (casos importados). Para Ronaldo Trevisan, integrante da equipe estadual de Controle da Dengue, o momento é de alerta. “É hora de dar um puxão de orelha nos paranaenses, de envolver todos para a solução do problema”, disse.
ENERGIA – “Nestes dois dias de mobilização, vamos falar com as pessoas de forma bem firme. Há 20 anos informamos sobre os perigos e repetimos que é preciso acabar com a água parada, mesmo assim parece que muita gente não se importa, não acha que vai acontecer na sua casa, com a sua família. Agora a abordagem será mais direta: dengue mata. A responsabilidade pelo seu quintal é sua e, se todos não participarem, você coloca em riso a vida de outras pessoas”, ressalta Trevisan.
Além de material educativo, os participantes das atividades vão entregar sacolas plásticas para remoção de água parada ou contaminada e fazer arrastões de limpeza em pontos estratégicos. Se necessário, podem ser usados os equipamentos individuais ou os caminhões “fumacê”, com veneno para os mosquitos transmissores. “O Paraná é o Estado com o maior número de máquinas deste tipo, temos 30 caminhões e todos já estão em uso”, conta Trevisan.
“O problema é que este veneno só mata o mosquito, que precisa ser atingido diretamente pelas gotículas. Assim, nossa maior arma contra o avanço da dengue ainda é a prevenção. Sem água parada, não há ovos, as larvas não se desenvolverão e não teremos que lidar com os mosquitos”, acrescenta o chefe da divisão de Defesa Civil, major Bortolini.
CIDADES – As cidades que receberão as mobilizações foram escolhidas de acordo com o Índice de Infestação Predial (IIP), criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para medir o risco de epidemia da dengue. No dia 6 de março, as atividades acontecerão em 66 municípios. Outras 85 cidades recebem as ações no dia 13. A lista completa será divulgada na próxima terça-feira (30), durante a Escola de Governo.
A OMS classifica índices abaixo de 1% como baixo risco de epidemia de dengue. Entre 1% e 3,9%, este risco é moderado, acima de 4% é alto. No Paraná, segundo a Secretaria de Saúde, são 33 municípios com IIP nulo; 25 com taxa entre 0,01 e 0,99%; 85 com até 3,99% e 66 cidades com índice de 4% ou mais.
As regiões que mais apresentam casos confirmados são Maringá (169), Foz do Iguaçu (134) e Londrina (68).