A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná iniciou, nesta sexta-feira (7), a entrega de 2 mil cestas básicas às famílias atingidas pelas enchentes em 13 municípios. Numa primeira etapa, foram beneficiados os municípios de União da Vitória, com 250 cestas, Rio Negro e Porto Amazonas, com 150 cada, e General Carneiro e Prudentópolis, com 100 cestas cada.
Em Rio Negro, a entrega das cestas básicas foi coordenada pelo major Gabriel Mocellin, da coordenadoria estadual, e Nelson Patrício Furtado, da coordenadoria municipal. Ao todo, 506 famílias - 1.368 pessoas – foram atingidas pela enchente do Rio Negro, onde as águas subiram 9 metros do nível normal.
“Não deu para salvar quase nada. A gente só pensava nas crianças. Tivemos que sair correndo”, conta Andréia Aparecida Fernandes, 32 anos, que mora na barranca do rio. Ela está há duas semanas no abrigo improvisado pela prefeitura no Ginásio de Esportes José Muller. “A nossa casa ficou inteirinha debaixo d’água. Agora, vamos ter que recomeçar tudo de novo”.
Andréia disse que nasceu na Vila Paraná, um dos bairros mais prejudicados pelas cheias do Rio Negro. “No ano passado, estive neste abrigo. Só que agora a nossa situação é pior, porque meu marido está desempregado”, afirma a dona de casa. “Esta ajuda vem em boa hora. A gente está sem nada.”
A aposentada Roseli de Lima Barbosa está no abrigo há cinco dias, mas não vê a hora de retornar para sua casa, no bairro Estação Nova, onde mora há mais de 30 anos. “Esta foi a terceira enchente forte. A minha casa ficou debaixo d’água. A gente tem muito medo, mas não tem para onde ir”. Ela conta que perdeu parte dos móveis e algumas cobertas. “Esta cesta de alimento chegou numa boa hora. Não faz ideia de como ela é importante para nós que perdemos tudo”.
Dalila de Paula está no abrigo com o marido e quatro filhos. Ela é moradora da Vila Paraná e também teve a casa coberta pelas águas do Rio Negro. “Fizemos o possível para salvar tudo, mas ainda ficou para traz duas camas e um guarda-roupas. Sempre que chove a gente fica com medo, por causa das crianças. A situação só não está pior porque meu marido está trabalhando como autônomo.”
Para o coordenador da Defesa Civil Municipal, Nelson Furtado, as 150 cestas básicas doadas pelo Governo do Estado, com a ajuda da Secretaria Nacional de Defesa Civil, é de grande valia. “O Governo do Estado sempre nos apoiou e sei que poderia ajudar mais, não fosse o grande número de municípios para atender”.
MUDANÇA – Na parede da casa do sargento reservista do Exército, Renato Greff de Oliveira, 63 anos, na Vila Paraíso, é possível ver a marca da água do Rio Negro. “Esta foi uma das áreas mais atingidas. Foi a pior de todas as enchentes”, destacou Renato, que precisou deixar a casa às pressas para se abrigar na residência de familiares. “Não quero mais passar por esta situação. Estou vendo outro imóvel para mudar daqui”, desabafa.
A desempregada Erica Kotlevski, vizinha de Renato, também viu a água subir rapidamente. “Minha casa ficou uma semana debaixo d’água. Perdi o jogo de sofá e os berços das crianças. Com a ajuda da Defesa Civil e do Exército consegui levar meus móveis até a casa de meu irmão, no Bairro Alto”.
O major Mocellin e Nelson Patricio Furtado informaram que as famílias só devem deixar o abrigo no domingo (9). “A previsão é de chuva neste final de semana. Estamos em alerta, juntamente com o 5.º Regimento de Carros de Combate do Exército, que além de ajudar na retirada das famílias fornece almoço diário para os desabrigados”.
Em Rio Negro, a entrega das cestas básicas foi coordenada pelo major Gabriel Mocellin, da coordenadoria estadual, e Nelson Patrício Furtado, da coordenadoria municipal. Ao todo, 506 famílias - 1.368 pessoas – foram atingidas pela enchente do Rio Negro, onde as águas subiram 9 metros do nível normal.
“Não deu para salvar quase nada. A gente só pensava nas crianças. Tivemos que sair correndo”, conta Andréia Aparecida Fernandes, 32 anos, que mora na barranca do rio. Ela está há duas semanas no abrigo improvisado pela prefeitura no Ginásio de Esportes José Muller. “A nossa casa ficou inteirinha debaixo d’água. Agora, vamos ter que recomeçar tudo de novo”.
Andréia disse que nasceu na Vila Paraná, um dos bairros mais prejudicados pelas cheias do Rio Negro. “No ano passado, estive neste abrigo. Só que agora a nossa situação é pior, porque meu marido está desempregado”, afirma a dona de casa. “Esta ajuda vem em boa hora. A gente está sem nada.”
A aposentada Roseli de Lima Barbosa está no abrigo há cinco dias, mas não vê a hora de retornar para sua casa, no bairro Estação Nova, onde mora há mais de 30 anos. “Esta foi a terceira enchente forte. A minha casa ficou debaixo d’água. A gente tem muito medo, mas não tem para onde ir”. Ela conta que perdeu parte dos móveis e algumas cobertas. “Esta cesta de alimento chegou numa boa hora. Não faz ideia de como ela é importante para nós que perdemos tudo”.
Dalila de Paula está no abrigo com o marido e quatro filhos. Ela é moradora da Vila Paraná e também teve a casa coberta pelas águas do Rio Negro. “Fizemos o possível para salvar tudo, mas ainda ficou para traz duas camas e um guarda-roupas. Sempre que chove a gente fica com medo, por causa das crianças. A situação só não está pior porque meu marido está trabalhando como autônomo.”
Para o coordenador da Defesa Civil Municipal, Nelson Furtado, as 150 cestas básicas doadas pelo Governo do Estado, com a ajuda da Secretaria Nacional de Defesa Civil, é de grande valia. “O Governo do Estado sempre nos apoiou e sei que poderia ajudar mais, não fosse o grande número de municípios para atender”.
MUDANÇA – Na parede da casa do sargento reservista do Exército, Renato Greff de Oliveira, 63 anos, na Vila Paraíso, é possível ver a marca da água do Rio Negro. “Esta foi uma das áreas mais atingidas. Foi a pior de todas as enchentes”, destacou Renato, que precisou deixar a casa às pressas para se abrigar na residência de familiares. “Não quero mais passar por esta situação. Estou vendo outro imóvel para mudar daqui”, desabafa.
A desempregada Erica Kotlevski, vizinha de Renato, também viu a água subir rapidamente. “Minha casa ficou uma semana debaixo d’água. Perdi o jogo de sofá e os berços das crianças. Com a ajuda da Defesa Civil e do Exército consegui levar meus móveis até a casa de meu irmão, no Bairro Alto”.
O major Mocellin e Nelson Patricio Furtado informaram que as famílias só devem deixar o abrigo no domingo (9). “A previsão é de chuva neste final de semana. Estamos em alerta, juntamente com o 5.º Regimento de Carros de Combate do Exército, que além de ajudar na retirada das famílias fornece almoço diário para os desabrigados”.