Defesa Civil distribui cestas básicas e colchões para moradores desabrigados em Guaraqueçaba

De acordo como capitão Ávila, coordenador da operação, as regiões de maior risco estão normalizadas
Publicação
15/01/2008 - 17:00
Editoria
A Defesa Civil distribuiu, nesta terça-feira (15), colchões e cestas básicas para desabrigados em Guaraqueçaba e região. Eles tiveram de ser retirados de suas casas devido a alagamentos causados pelas fortes chuvas do fim de semana e da manhã de segunda-feira (14). De acordo com o capitão Ávila, coordenador da operação, as regiões de maior risco estão normalizadas. O temporal deixou diversas comunidades da região sem acesso por terra, eletricidade e telefone. Foram contabilizadas pelo menos 38 casas destruídas e cerca de 200 pessoas desabrigadas. Os bombeiros usaram o helicóptero do Governo do Estado, Falcão II, para levantamento dos danos e socorro à população. Apesar dos danos materiais em todo o município não foi encontrada nenhuma vítima fatal ou gravemente ferida. Os funcionários da Copel religaram a eletricidade da região, que ficou por quase 24 horas sem luz, depois de encontrar, durante vôo de inspeção uma árvore sobre os cabos de transmissão elétrica. Os eletricistas, que não conseguiam determinar o ponto em que a rede havia sido interrompida, pela falta de acesso por terra, usaram o helicóptero para encontrar o problema. COMUNIDADES – As localidades de Serra Negra e Tagaçaba, que abrigam o maior número de moradores, depois da sede da cidade, ficaram sem acesso por terra e pelos rios da região, devido à cheia. Em Serra Negra, a Defesa Civil encontrou 28 casas totalmente danificadas e 76 pessoas desalojadas, mas abrigadas em casas de amigos e parentes. No final da tarde de segunda-feira (14), com a baixa do rio, duas embarcações chegaram à Serra Negra e começaram a distribuição de cestas básicas, para os moradores. Em Tagaçaba, a Defesa Civil está realizando o cadastrando das famílias atingidas, mas estima que os danos foram equivalentes aos de Serra Negra, com pelo menos 50 pessoas desabrigadas. As comunidades de Itaqui, Morato e Utinga tiveram várias casas ilhadas, sem acesso por terra e telefone. Em Pedra Chata, cerca de 10 residências foram totalmente perdidas pela enchente, a localidade também ficou sem acesso por água ou terra, telefone e eletricidade.

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