Debate é o caminho para enfrentar a crise, diz senador Álvaro Dias

Senador cumprimentou o Governo do Paraná pela iniciativa de promover o debate para encontrar soluções para a crise no Brasil
Publicação
11/12/2008 - 16:40
Editoria
O senador do Paraná Álvaro Dias afirmou nesta quinta-feira (11), durante o encerramento do seminário “Crise – Rumos e verdades”, em Curitiba, que o debate é o caminho mais acertado para o enfrentamento da crise econômica. “Cumprimento ao Governo do Paraná pela iniciativa e a quem veio oferecer sua contribuição para que se eleja o debate como o caminho para o encontro de soluções mais inteligentes para o enfrentamento da crise no Brasil”, afirmou. De acordo com Álvaro Dias, as discussões sobre a crise estão apenas começando e em 2009 deve haver um grande debate em busca de soluções para a economia mundial. “Vejo em nosso País poucas propostas que visem alavancar programas de desenvolvimento para enfrentar a crise. Certamente, este debate, que reúne especialistas de vários pontos do mundo, é um estímulo para que o debate interno se estabeleça a partir de agora”, disse. Para o senador, as soluções devem ser pensadas em conjunto entre os países e devem ser globais, já que a crise é mundial. “Portanto, deve-se excluir eventuais egoísmos deste ou daquele país”, disse. “Não bastam ações de administração do sistema financeiro, é preciso que haja administração com competência. Muito mais que isso, a crise exige propostas que possam alavancar programas de desenvolvimento que façam frente às ameaças visíveis de recessão da economia mundial e da nossa economia”, frisou. Dias também destacou as idéias do economista Carlos Lessa sobre os impactos da crise. “Me lembro de que foi Carlos Lessa o primeiro dos especialistas que vi fazer um diagnóstico de profundidade, com rigor, desenhando exatamente as conseqüências terríveis que poderiam ocorrer em razão dessa hecatombe que se abateu sobre a economia mundial. Este discurso contrastava com o da marola. Os dias se passaram e, certamente, hoje, ninguém tem mais dúvidas de que o discurso da correção e inteligência econômica, sem dúvida, era o de Carlos Lessa”, comentou.

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