DER vai construir trincheira sob a linha férrea em Cambé

A licitação da obra, orçada em R$ 3,5 milhões, foi autorizada nesta semana pelo governador Roberto Requião e deve ocorrer nas próximas semanas
Publicação
05/06/2008 - 15:48
Editoria
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai construir uma trincheira no cruzamento de duas ruas com o pátio de manobra de trens no município de Cambé, no Norte do Paraná. A licitação da obra, orçada em R$ 3,5 milhões, foi autorizada nesta semana pelo governador Roberto Requião e deve ocorrer nas próximas semanas. O secretário dos Transportes, Rogério W. Tizzot, explicou que a construção da trincheira - uma reivindicação de 40 anos da população - vai garantir a segurança no cruzamento, ampliar as condições para o desenvolvimento da cidade e integrar o município. A obra faz parte de uma parceria entre o Governo do Estado e a prefeitura de Cambé. O projeto, segundo Tizzot, foi elaborado pelo município com apoio e acompanhamento do corpo técnico do DER. “Foi um trabalho em conjunto com o objetivo de garantir mais segurança para a população, agilizar o tráfego e integrar a cidade”, relatou. A definitiva integração do município, citada pelo secretário, é confirmada pelo prefeito de Cambé, Adelino Margonar. De acordo com Margonar, a situação hoje cria problemas sérios que refletem em toda cidade. “A linha férrea divide diversas vilas de Cambé e causa o isolamento de cerca de 20 mil habitantes”, disse. “Quando os trens fazem as manobras, são cerca de duas horas de espera para chegar ao outro lado da cidade. Se há uma ambulância transportando um caso grave, o tempo pode ser fatal”, completou. Para o secretário de Planejamento do município, Fausto Yoshinori Anami, a construção da trincheira vem em um ótimo momento já que o município apresenta bons índices de crescimento. “O trânsito férreo tem crescido bastante e a previsão da própria empresa que explora a ferrovia é de um aumento ainda maior para os próximos anos. Se a situação continua dessa forma, o município cresce, mas os problemas que já enfrentamos com a linha férrea complicam ainda mais”, analisou.