Curso capacita agentes da Defesa Civil do Paraná

A abertura do curso e a primeira aula aconteceram nesta segunda-feira (6) no auditório Mário Lobo, do Palácio das Araucárias
Publicação
06/12/2010 - 15:20
Editoria
Até o dia 10 de dezembro, 42 gestores da defesa civil do Paraná estarão reunidos em Curitiba para o Curso de Gestão Integrada em Defesa Civil (CGIDC), promovido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional. A abertura do curso e a primeira aula aconteceram nesta segunda-feira (6) no auditório Mário Lobo, do Palácio das Araucárias.
O objetivo do Curso é reforçar uma cultura de prevenção de risco, e tem como público alvo os gestores e técnicos estaduais e municipais, dos órgãos de defesa civil e demais instituições do estado que atuam em ações de gerenciamento de riscos de desastres.
Segundo o coordenador da Defesa Civil no Paraná, major Osni José Bortolini, o curso tem ênfase no estabelecimento de uma cultura de prevenção de risco, com a mobilização social para ações na gestão integrada de riscos, preparação para emergências, além de agilidade nas ações de resposta para desastres.
O CGIDC é dividido em quatro módulos: Conhecimentos Gerais sobre Defesa Civil; Mobilização Social para as Ações de Defesa Civil; Gestão Integrada de Riscos e Gestão de Desastres.
“A defesa civil não age só de forma imediata em emergências, e sim de forma preventiva”, explica o coronel Artur Paiva, da Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, e um dos instrutores do curso. O coronel considera o sistema de gestão da defesa civil uma atividade interdisciplinar, onde sistemas públicos de saúde, polícia, bombeiros e meio ambiente devem estar integrados com a atuação da sociedade organizada.
Marco de ação de Hyogo - em 2005, 120 países, entre eles o Brasil, estabeleceram enfoque integral para redução de desastres, durante a conferência mundial em Hyogo, na província de Kobe, Japão. “O marco de Hyogo é um ponto de inflexão dentro da agenda mundial em torno da redução de riscos e desastres. As ações da defesa civil devem estar focadas em resistência aos impactos e prevenção. Não podemos evitar certos desastres, eles vão acontecer e precisamos estar preparados para reduzir os riscos”, explica o coronel Paiva.
Foi a partir do marco de ação de Hyogo que os países signatários passaram a fomentar o conhecimento sobre as causas de desastres (efeitos de perigos naturais, ambientais e tecnológicos) e adequar a ações de prevenção, preparação e resposta às diretrizes internacionais para a redução dos impactos de desastres.

GALERIA DE IMAGENS