A Região Metropolitana de Curitiba voltou a apresentar em agosto a menor taxa de desemprego do país: 8,2%. Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (7) pelo Ipardes, o índice representa 113 mil pessoas desocupadas. No mês anterior, a taxa havia sido de 8,9%, o que refletiu a existência de 121 mil desempregados, deixando a grande Curitiba com o segundo menor índice nacional.
A nova pesquisa não só trouxe de volta a capital do Paraná à liderança entre as capitais com os menores taxas de desemprego como, também, mostra um recuo em relação a junho (8,7%) e a maio (8,4%). O índice de agosto ficou igual ao verificado em março. As menores taxas do ano em Curitiba foram verificadas em janeiro (7,1%) e em fevereiro (7,5%)
As demais regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE apresentaram em agosto os seguintes resultados: Porto Alegre (8,5%); Rio de Janeiro (8,6%); Belo Horizonte (10,2%); São Paulo (12,6%); Recife (13,5%) e Salvador (16,6%). Além disso, a região de Curitiba ficou abaixo da média nacional, calculada em 11,4%.
De acordo com a diretora do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, Sachiko Araki Lira, a população desocupada na Região Metropolitana de Curitiba também ficou um pouco abaixo da estimativa levantada em igual período de 2003. “Em agosto do ano passado, a taxa de desemprego era de 8,4%”, informa.
PIA e PEA - De acordo com a pesquisa do Ipardes, o número de pessoas com 10 anos ou mais de idade e que compõe a População em Idade Ativa (PIA) foi de 2,312 milhões. Destas, 59,7% (1,381 milhão) eram economicamente ativas (PEA) e 40,3% (931 mil) eram não-economicamente ativas (PNEA).
Em agosto, a PEA apresentou acréscimo de 1,9% em relação ao mês de julho e de 3,1% em relação ao mesmo período de 2003. A taxa de atividade (relação entre PIA e PEA) foi de 59,7%. De acordo com o coordenador da pesquisa, Ciro Cézar Barbosa, essa taxa representa acréscimo de 1% em relação a julho passado.
O número de pessoas ocupadas foi estimado em 1,268 milhão em agosto. Segundo o coordenador da PME, esse valor é 2,8% superior ao número calculado em julho e 3,3% maior quando comparado a agosto de 2003, representando 41 mil pessoas a mais nesta condição.
Salários - Quanto ao rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas, o valor ficou em R$ 923,30, abaixo do valor recebido em julho (R$ 977,36). Já na comparação com agosto de 2003, o rendimento médio habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas teve acréscimo de 11,9%.
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Paraná está entre os líderes na
geração de empregos formais
O Paraná fechou os primeiros oito meses do ano com o dobro de números de empregos formais registrados em todo ano passado. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o Estado criou de janeiro a agosto de 2002 um total de 125 mil novos empregos com carteira assinada. Em todo ano de 2003, foram 62 mil. Os números de 2004 continuam assinando um recorde histórico.
O resultado de agosto (18.952) foi o segundo melhor do país. No acumulado do ano, o Paraná figura em terceiro lugar, posição também considerada positiva já que o Estado é o sexto em população do país. Entre os Estados do Sul, o Paraná mantém uma liderança há vários meses. Com os números, o Paraná já é responsável neste ano por cerca de 500 mil empregos formais e informais.