O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para as famílias de Curitiba que recebem até 40 salários mínimos fechou o mês de outubro com variação de 0,92%. No acumulado dos dez primeiro meses do ano, a taxa fechou em 3,79% e, nos últimos 12 meses, em 4,47%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A maior influência para o resultado do mês foi exercida pelo grupo formado pelos setores de alimentos e bebidas, que terminou o mês com alta de 1,75%. O grupo apresentou também a maior alta (2,04%) dos últimos 18 meses. Outros grupos que mais contribuíram para o resultado foram refeição (2,4%), batata-inglesa (22,4%), frango inteiro resfriado (10,66%), banana caturra (25,76%), ovo de galinha (13,36%) e tomate (15,07%). Já com queda, os destaques ficaram com os seguintes produtos: mamão (20,15%), açúcar (4,55%) e leite pasteurizado (0,93%) Na área da habitação, o Ipardes registrou alta de 0,63%, com destaque para condomínio, com aumento de 2,79%, e aluguel de moradia, com variação de 0,65%. Também com elevação de preços, os artigos de residência terminaram outubro com índice de 1,10%. A principal influência foi do item móvel para copa e cozinha, com alta de 10,91%. Com queda nos preços, os destaques ficaram para aparelhos de som (2,46%) e máquinas de lavar roupas (2,89%). No grupo vestuário, com alta de 0,57%, destacaram-se o setor de conjunto infantil (14,29%), sapato feminino (-4,80%), blusa e camiseta infantil (-7,02%) e calça comprida masculina (-2,62%). Com alta de 1,2%, o grupo formado por transporte e comunicação teve como influência os seguintes itens: gasolina (7,51%), álcool combustível (8,79%), automóvel de passeio nacional zero km (1,31%), seguro voluntário de veículos (-8,78%), tarifa de ônibus urbano (-1,70%), automóvel de passeio e utilitário usado (0,51%) e acessórios para veículos (-5,32%). Na área de despesas pessoais, a alta foi de 0,63%. Para este resultado, as maiores influências foram exercidas pelas excursões turísticas (8,15%) e instrumentos musicais – teclado (24,89%). Com queda, destacam-se o disco laser – CD (4,49%), ingresso para teatro (18,5%) e boneca (15,1%). O único grupo a apresentar deflação em outubro foi o formado por saúde e cuidados pessoais, que apresentou taxa de 0,28%. Esta variação, segundo o Ipardes, aconteceu principalmente devido a queda nos preços de medicamentos (-1,05%).