Curitiba tem deflação de -0,31% na segunda prévia de fevereiro

Cálculo é do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social e foi divulgado nesta sexta-feira (28)
Publicação
29/02/2008 - 17:26
Editoria
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Curitiba foi de –0,31% na segunda prévia de fevereiro, segundo cálculo do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Os preços referem-se ao período compreendido entre os dias 09 e 15 de fevereiro. Com isso, o acumulado da inflação do ano ficou em 0,45% e o índice dos últimos 12 meses em 4,88%. O índice negativo se deve, principalmente, à queda no preço dos combustíveis. No entanto, o pesquisador do Ipardes, Adilson Apolinário, observa que a tendência é de que o índice de fevereiro apresente alta, pois já está sendo captado aumento nos combustíveis. “Com as coletas de preços mais recentes, estamos observando que os combustíveis estão recuperando os preços praticados antes da queda”, comentou Apolinário. Esta tendência foi identificada em fevereiro de 2007, quando as três primeiras prévias foram negativas, sendo de -0,40%, -0,45% e -0,33%, mas o índice daquele mês culminou em 0,24%. Os itens com alta que mais contribuíram foram: disco laser – cd (16,54%), móvel para sala – mesa/cadeiras (21,75%), condomínio (1,49%), aluguel de moradia (0,53%), curso fundamental – 1º a 8º séries (2,89%), batata-inglesa (10,46%), instrumentos musicais – teclado (28,70%), tratamento dentário (1,95%), brinquedos e jogos (4,94%) e refrigerador (5,51%). Em queda, os itens que mais influenciaram o índice foram: álcool combustível (-10,11%), gasolina (-4,25%), aparelho de som (-17,79%), camiseta feminina (-44,97%), blusa e camiseta infantil (-19,71%), tapete (-25,13%), casas noturnas (-6,27%), automóvel de passeio e utilitário usado (-0,72%), frango inteiro resfriado (-7,78%) e seguro voluntário de veículo (-7,62%). Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que possuem renda mensal que varia de 1 a 40 salários mínimos, ou seja, que ganham de R$ 380,00 a R$ 15.200,00.