Agricultores familiares de 13 municípios do Extremo Oeste do Estado participam nesta quarta-feira (04), em Medianeira, do Seminário Regional de Bovinocultura Leiteira. O evento, que acontece no CTG Sentinela dos Pampas, é uma promoção da Secretaria de Estado da Agricultura, Emater, prefeitura municipal, Faep, Fetaep, Senar, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Sindicato Rural, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Cresol, Itaipu, Banco do Brasil, Sicredi, cooperativa Lar e outras 12 empresas ligadas à cadeia produtiva do leite.
A reunião técnica será das 9 às 16 horas. Pela manhã, José Augusto Hort, da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, falará sobre gestão da qualidade do leite. Em seguida, o agrônomo Veli José Dal Molin, do Banco do Brasil, debate o projeto Desenvolvimento Rural Sustentável. À tarde, a médica veterinária Mariza Koloda, da Secretaria da Agricultura, tratará do programa estadual de controle e erradicação da tuberculose e brucelose. Os debates se encerram com a intervenção do extensionista Benno Henrique Weigert Doetzer, da Emater, que abordará algumas questões ambientais relacionadas à bovinocultura de leite.
Produção a pasto - A Emater desenvolve ações junto a 19 organizações de representação dos agricultores familiares na região, a maioria de pequenas cooperativas ou associações que congregam cerca de dois mil pequenos produtores que lidam com a criação de gado de leite. Segundo o médico veterinário José Luiz Bortoluzzi, da Emater de Medianeira, as palestras programadas para o seminário vão abordar os principais desafios enfrentados por esses bovinocultores atualmente. Entre eles está a necessidade do aumento da rentabilidade do negócio.
Na avaliação do extensionista, tudo passa pela adequação das estratégias de gestão da atividade, que pode levar à melhoria da qualidade do produto ofertado para as indústrias e também à racionalização do uso dos alimentos fornecidos aos animais. “Primeiro, o criador precisa conhecer o histórico de cada animal: volume de produção, período de lactação e saúde. Tem de saber quem é quem no rebanho para individualizar o tratamento. Hoje poucos fazem isso”, diz ele.
“Do ponto de vista econômico, o fornecimento de ração no cocho só vale a pena para aqueles animais que produzam mais de 10 litros de leite por dia. Se o criador não faz o controle leiteiro como conseguirá fazer essa distinção?”, questiona Bortoluzzi.
A alimentação é um dos insumos que mais causam impacto no custo de produção do gado de leite. Na região, entre outubro e abril, a maioria dos criadores alimenta os animais com pastagem, em piquetes que permitem a rotação do pastoreio. Entre maio e setembro, a opção é a silagem de milho e a aveia preta. “Esta silagem é feita com o milho safrinha, que nem sempre dá um produto de qualidade, apresenta baixa produtividade e, em consequência, custo elevado”, explica o extensionista.
Para ele, a saída é o produtor investir na formação de uma boa pastagem. “Ele tem que tratar o pasto como costuma tratar da lavoura. Fazendo a correção do solo e uma adubação adequada, empregando espécies forrageiras melhoradas, enfim, precisa produzir alimento de qualidade no campo para diminuir o uso da silagem que é mais cara”, explica.
A medição do volume de células somáticas é o recurso empregado para definir a qualidade do leite. Doenças, como a mastite, ajudam a elevar esse índice e a comprometer o resultado econômico das criações. As indústrias definem a aceitação do produto e o preço do leite em função dessa avaliação. “Vamos apresentar a proposta para que o produtor faça mensalmente a análise dos animais. Identificando e tratando o problema de forma adequada ele poderá ter um produto com mais qualidade, recebendo até cinco centavos a mais por litro, e o aumento da produtividade média do rebanho”, explica Bortoluzzi.
Os organizadores do Seminário Regional de Bovinocultura de Leite esperam a participação de 250 criadores.
A reunião técnica será das 9 às 16 horas. Pela manhã, José Augusto Hort, da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, falará sobre gestão da qualidade do leite. Em seguida, o agrônomo Veli José Dal Molin, do Banco do Brasil, debate o projeto Desenvolvimento Rural Sustentável. À tarde, a médica veterinária Mariza Koloda, da Secretaria da Agricultura, tratará do programa estadual de controle e erradicação da tuberculose e brucelose. Os debates se encerram com a intervenção do extensionista Benno Henrique Weigert Doetzer, da Emater, que abordará algumas questões ambientais relacionadas à bovinocultura de leite.
Produção a pasto - A Emater desenvolve ações junto a 19 organizações de representação dos agricultores familiares na região, a maioria de pequenas cooperativas ou associações que congregam cerca de dois mil pequenos produtores que lidam com a criação de gado de leite. Segundo o médico veterinário José Luiz Bortoluzzi, da Emater de Medianeira, as palestras programadas para o seminário vão abordar os principais desafios enfrentados por esses bovinocultores atualmente. Entre eles está a necessidade do aumento da rentabilidade do negócio.
Na avaliação do extensionista, tudo passa pela adequação das estratégias de gestão da atividade, que pode levar à melhoria da qualidade do produto ofertado para as indústrias e também à racionalização do uso dos alimentos fornecidos aos animais. “Primeiro, o criador precisa conhecer o histórico de cada animal: volume de produção, período de lactação e saúde. Tem de saber quem é quem no rebanho para individualizar o tratamento. Hoje poucos fazem isso”, diz ele.
“Do ponto de vista econômico, o fornecimento de ração no cocho só vale a pena para aqueles animais que produzam mais de 10 litros de leite por dia. Se o criador não faz o controle leiteiro como conseguirá fazer essa distinção?”, questiona Bortoluzzi.
A alimentação é um dos insumos que mais causam impacto no custo de produção do gado de leite. Na região, entre outubro e abril, a maioria dos criadores alimenta os animais com pastagem, em piquetes que permitem a rotação do pastoreio. Entre maio e setembro, a opção é a silagem de milho e a aveia preta. “Esta silagem é feita com o milho safrinha, que nem sempre dá um produto de qualidade, apresenta baixa produtividade e, em consequência, custo elevado”, explica o extensionista.
Para ele, a saída é o produtor investir na formação de uma boa pastagem. “Ele tem que tratar o pasto como costuma tratar da lavoura. Fazendo a correção do solo e uma adubação adequada, empregando espécies forrageiras melhoradas, enfim, precisa produzir alimento de qualidade no campo para diminuir o uso da silagem que é mais cara”, explica.
A medição do volume de células somáticas é o recurso empregado para definir a qualidade do leite. Doenças, como a mastite, ajudam a elevar esse índice e a comprometer o resultado econômico das criações. As indústrias definem a aceitação do produto e o preço do leite em função dessa avaliação. “Vamos apresentar a proposta para que o produtor faça mensalmente a análise dos animais. Identificando e tratando o problema de forma adequada ele poderá ter um produto com mais qualidade, recebendo até cinco centavos a mais por litro, e o aumento da produtividade média do rebanho”, explica Bortoluzzi.
Os organizadores do Seminário Regional de Bovinocultura de Leite esperam a participação de 250 criadores.