Creche e projeto “Costurando a Liberdade” são diferenciais da Penitenciária Feminina do Paraná

Creche da Penitenciária Feminina é pioneira e existe desde 1990
Publicação
06/01/2010 - 12:43
Editoria
A Penitenciária Feminina do Paraná, unidade de regime fechado, com a média de 360 presas, se destaca pela creche instalada em anexo ao presídio, que abriga filhos das apenadas. No local, as crianças são amparadas por pedagogas, psicóloga, atendimento médico e de uma nutricionista, que supervisiona a alimentação. Mulheres grávidas, que cumprem a pena na PFPR, também têm acompanhamento médico, direito a ecografias mensais, e direito a ficar numa ala especial com os bebês até os seis meses, como incentivo a amamentação. Em maio do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou lei que garante berçários e creches nas penitenciárias femininas, o que demonstra que no Paraná, a iniciativa é pioneira, pois a creche da Penitenciária Feminina existe desde 1990. No projeto “Costurando a Liberdade”, 12 presas receberam aulas de alta-costura e com orientações da Grife Gianni Cocchieri e confeccionaram vestidos de festas, exibidos num desfile promovido pela Provopar Ação Social, que fez a doação de tecidos finos, recebidos da Receita Federal. Cascavel - Tida como uma prisão modelo no Brasil, pela CPI Carcerária de 2008, a Penitenciária Industrial de Cascavel tem hoje, 332 presos. Desses, 304 estudam e 231 trabalham. Todas as medidas sobre tratamento penal são discutidas periodicamente pela Comissão Técnica de Classificação, o que mantém a disciplina na unidade. Guarapuava - dos 240 presos da PIG, 134 estão inseridos em canteiros de trabalho, nas duas empresas instaladas na unidade, além de serviços de jardinagem, faxina, barbearia, lavanderia e manutenção. Do total, 187 estudam. A penitenciária mantém ativos grupos religiosos, de autoajuda, cursos profissionalizantes em parceria com o SENAI e atendimentos diários com assistentes sociais e profissionais da área de saúde. Iguaçu – inaugurado em 2008, o CDR de Foz tem atividades variadas de artesanato, a implantação em fase inicial, de uma encadernadora e o projeto de uma oficina de vestuários. Dos 760 presos, 89 trabalham e 97 estão em sala de aula.

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