A coordenadoria da Defesa Civil do Paraná recebeu, nesta quarta-feira (20), no Palácio das Araucárias, 79 integrantes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. A visita faz parte do primeiro Curso de Altos Estudos realizados pela corporação do DF.
Segundo o capitão Fábio Moreira, chefe da delegação, o objetivo é aprimorar a carreira do bombeiro por meio do intercâmbio de vivências. “É uma troca de informações. Cada estado tem um tipo de experiência peculiar”, disse o capitão.
Eles também estiveram no Quartel Central de Bombeiros de Curitiba e vão, na quinta-feira, a Paranaguá que, por ser uma cidade portuária, tem características específicas. “É uma experiência que não temos em Brasília”, disse o capitão Moreira.
Os integrantes das duas delegações do Curso de Altos Estudos foram enviados a diferentes regiões. Uma foi conhecer as experiências dos estados de Sergipe e Alagoas e a outra veio ao Paraná e, depois, segue para Santa Catarina.
De acordo com o capitão Antônio Hiller, da coordenadoria da Defesa Civil do Paraná, o estado é destaque no cenário nacional. “Por meio das regionais e da coordenação estadual da Defesa Civil, o Paraná, consegue estar presente em todos os municípios do estado”, ressaltou. A corporação paranaense tem oito regionais, a maior delas em Maringá, responsável pela cobertura de 144 municípios, e a menor é de Paranaguá, com sete municípios.
O capitão Hiller expôs em sua palestra as ações desenvolvidas no estado. Segundo ele, os desastres naturais que mais ocorrem no Paraná são vendavais, alagamentos, chuva de granizo e estiagem. Somente neste ano, até o momento, a Defesa civil registrou 236 ocorrências. Foram 22.100 residências danificadas, 500 destruídas e, aproximadamente, 400 mil pessoas afetadas.
O capitão Hiller chamou atenção para as estiagens, uma vez que o Paraná é um estado essencialmente agrícola. “É uma questão que acaba gerando um problema social bastante grande”, avaliou. Segundo ele, estudos meteorológicos apontam possibilidade de uma grande estiagem no final deste ano. Neste caso, para que os produtores possam acionar o seguro agrícola e pedir refinanciamento, por exemplo, é preciso que a Defesa civil emita um parecer sobre a estiagem.
“O Banco Central pede que a Defesa Civil do estado e na esfera nacional ratifiquem a gravidade da situação”, explicou o capitão Hiller. Além disso, o papel da Defesa Civil é orientar os agricultores sobre o armazenamento de água na propriedade rural, seja para plantação, criação de animais ou consumo próprio.
Na palestra, Hiller citou também os programas desenvolvidos na esfera estadual, como o Mata Viva, que trabalha na prevenção de incêndios florestais, o Comitê Saúde Paraná, que atua no combate e prevenção de epidemias e o Bombeiro Comunitário, que está presente em municípios que não são assistidos por Bombeiro Militar.
“Nós temos a certeza que este programa de Bombeiro Comunitário tem contribuído localmente e diariamente, para aquelas comunidades que contam agora com este serviço”, comentou o capitão. O programa corresponde a um investimento do governo do estado superior a R$ 12,5 milhões.
Segundo o capitão Fábio Moreira, chefe da delegação, o objetivo é aprimorar a carreira do bombeiro por meio do intercâmbio de vivências. “É uma troca de informações. Cada estado tem um tipo de experiência peculiar”, disse o capitão.
Eles também estiveram no Quartel Central de Bombeiros de Curitiba e vão, na quinta-feira, a Paranaguá que, por ser uma cidade portuária, tem características específicas. “É uma experiência que não temos em Brasília”, disse o capitão Moreira.
Os integrantes das duas delegações do Curso de Altos Estudos foram enviados a diferentes regiões. Uma foi conhecer as experiências dos estados de Sergipe e Alagoas e a outra veio ao Paraná e, depois, segue para Santa Catarina.
De acordo com o capitão Antônio Hiller, da coordenadoria da Defesa Civil do Paraná, o estado é destaque no cenário nacional. “Por meio das regionais e da coordenação estadual da Defesa Civil, o Paraná, consegue estar presente em todos os municípios do estado”, ressaltou. A corporação paranaense tem oito regionais, a maior delas em Maringá, responsável pela cobertura de 144 municípios, e a menor é de Paranaguá, com sete municípios.
O capitão Hiller expôs em sua palestra as ações desenvolvidas no estado. Segundo ele, os desastres naturais que mais ocorrem no Paraná são vendavais, alagamentos, chuva de granizo e estiagem. Somente neste ano, até o momento, a Defesa civil registrou 236 ocorrências. Foram 22.100 residências danificadas, 500 destruídas e, aproximadamente, 400 mil pessoas afetadas.
O capitão Hiller chamou atenção para as estiagens, uma vez que o Paraná é um estado essencialmente agrícola. “É uma questão que acaba gerando um problema social bastante grande”, avaliou. Segundo ele, estudos meteorológicos apontam possibilidade de uma grande estiagem no final deste ano. Neste caso, para que os produtores possam acionar o seguro agrícola e pedir refinanciamento, por exemplo, é preciso que a Defesa civil emita um parecer sobre a estiagem.
“O Banco Central pede que a Defesa Civil do estado e na esfera nacional ratifiquem a gravidade da situação”, explicou o capitão Hiller. Além disso, o papel da Defesa Civil é orientar os agricultores sobre o armazenamento de água na propriedade rural, seja para plantação, criação de animais ou consumo próprio.
Na palestra, Hiller citou também os programas desenvolvidos na esfera estadual, como o Mata Viva, que trabalha na prevenção de incêndios florestais, o Comitê Saúde Paraná, que atua no combate e prevenção de epidemias e o Bombeiro Comunitário, que está presente em municípios que não são assistidos por Bombeiro Militar.
“Nós temos a certeza que este programa de Bombeiro Comunitário tem contribuído localmente e diariamente, para aquelas comunidades que contam agora com este serviço”, comentou o capitão. O programa corresponde a um investimento do governo do estado superior a R$ 12,5 milhões.