A Copel registrou em 2009 lucro líquido de R$ 1 bilhão e 26 milhões, mantendo pelo quarto ano consecutivo a série de resultados positivos superiores à marca de um bilhão de reais.
Embora um pouco menor que o lucro líquido de R$ 1 bilhão e 79 milhões apurado no exercício de 2008, o resultado do balanço de 2009 divulgado nesta segunda-feira (22) ao mercado pela Companhia foi enaltecido pelo seu presidente, Rubens Ghilardi. “Estamos falando de uma empresa que, por bem dizer, acaba de completar sete anos de uma nova vida”, ilustra.
Segundo Ghilardi, em 2003 “a Copel era uma empresa à beira da insolvência em razão de contratos lesivos de compra de energia cara e desnecessária, que vinha de um prejuízo recorde de R$ 320 milhões e, ainda, completamente destroçada pelos que pretenderam privatizá-la”, relembra.
“Essa mesma Copel, que em 2003 teria de fechar as portas antes do final do ano, já acumulou desde então um lucro líquido de R$ 5,5 bilhões e realizou investimentos de R$ 4,3 bilhões na expansão e melhoria dos sistemas de energia elétrica e de telecomunicações”.
RECONSTRUÇÃO - O presidente também observa que a Companhia conseguiu tudo isso praticando as menores tarifas de energia elétrica do Brasil e, ainda, conservando em poder da população cerca de R$ 1,4 bilhão – resultado da política de descontos na conta de luz para os consumidores que pagam em dia a conta de luz.
“Graças ao modelo de gestão orientado para a reconstrução e recuperação da Copel, conforme compromisso assumido pelo governador Roberto Requião, a Companhia terminou o ano de 2009 com dívida líquida negativa de R$ 23 milhões”, informa o presidente. Isso quer dizer que a empresa poderia pagar todas as suas dívidas – mesmo as de longo prazo – com as disponibilidades de caixa e ainda sobrariam R$ 23 milhões. “Isso nos dá absoluta tranqüilidade para executar o programa de investimentos de 2010, que é o maior na história da Copel com previsão de R$ 1 bilhão 343 milhões, e segurança para buscar expandir os negócios da empresa”.
MERCADO - Sobre o balanço de 2009, Rubens Ghilardi destaca o crescimento de 3,1% do mercado consumidor atendido diretamente pela Companhia, “apesar dos efeitos da crise econômica mundial que se manifestou de forma mais aguda nos últimos meses de 2008”.
Esse crescimento, na avaliação de Ghilardi, se explica pelo perfil bastante diversificado da economia estadual, característica que permitiu ao Paraná superar rapidamente aqueles momentos de instabilidade, e pela retomada da política de concessão de descontos a quem paga em dia sua conta de luz. “Sem dúvida, essa medida determinada pelo governador Requião tem estimulado a atividade econômica no Estado e ajudado a promover o bem estar da população atendida pela Copel”, argumenta o presidente. “O desconto neutraliza integralmente os efeitos do reajuste médio de 12,98% autorizado pela Aneel às nossas tarifas no final de junho, mantendo-as nos mesmos patamares de junho de 2008 e, também, como as menores em todo o Brasil”, completa.
Rubens Ghilardi explicou que das quatro principais classes de consumo de energia do mercado cativo da Copel, só a industrial – que absorve quase um terço do total da eletricidade faturada pela Companhia – teve retração. “Ela chegou a 1% ao longo do ano, enquanto em outros estados a queda no consumo industrial chegou a 10%”, comentou. “Mas no último trimestre do ano, as 67 mil indústrias atendidas diretamente pela Copel consumiram 5,7% mais eletricidade que no mesmo período de 2008, indicando que a normalidade nas atividades no setor está sendo retomada”.
Nas demais categorias de consumo, a demanda por eletricidade cresceu 5,9% na classe comercial, 5,3% na residencial e 4,6% na rural. A Copel encerrou o ano de 2009 com 3 milhões 628 mil ligações elétricas atendidas no mercado cativo, sendo 2 milhões 859 mil residências, 300 mil estabelecimentos comerciais e de serviços, 67 mil indústrias e 353 mil propriedades e domicílios rurais.
INDICADORES - O balanço de 2009 divulgado pela Copel ao mercado registra que sua receita operacional líquida totalizou R$ 5 bilhões 617 milhões e a capacidade de geração de caixa (medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 1 bilhão 739 milhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido atingiu 13,1%.
Os investimentos somaram R$ 943,9 milhões e foram destinados, na maior parte, à expansão, reforço, modernização e melhorias no sistema de distribuição de energia elétrica (R$ 655,2 milhões). As áreas de geração e transmissão de energia absorveram R$ 58,8 milhões e o sistema de telecomunicações, R$ 38,4 milhões. Especificamente para as obras da Usina Mauá, hidrelétrica com 361 megawatts em construção no rio Tibagi e que começa a produzir eletricidade no próximo ano, a Copel destinou recursos da ordem de R$ 191,4 milhões.
Embora um pouco menor que o lucro líquido de R$ 1 bilhão e 79 milhões apurado no exercício de 2008, o resultado do balanço de 2009 divulgado nesta segunda-feira (22) ao mercado pela Companhia foi enaltecido pelo seu presidente, Rubens Ghilardi. “Estamos falando de uma empresa que, por bem dizer, acaba de completar sete anos de uma nova vida”, ilustra.
Segundo Ghilardi, em 2003 “a Copel era uma empresa à beira da insolvência em razão de contratos lesivos de compra de energia cara e desnecessária, que vinha de um prejuízo recorde de R$ 320 milhões e, ainda, completamente destroçada pelos que pretenderam privatizá-la”, relembra.
“Essa mesma Copel, que em 2003 teria de fechar as portas antes do final do ano, já acumulou desde então um lucro líquido de R$ 5,5 bilhões e realizou investimentos de R$ 4,3 bilhões na expansão e melhoria dos sistemas de energia elétrica e de telecomunicações”.
RECONSTRUÇÃO - O presidente também observa que a Companhia conseguiu tudo isso praticando as menores tarifas de energia elétrica do Brasil e, ainda, conservando em poder da população cerca de R$ 1,4 bilhão – resultado da política de descontos na conta de luz para os consumidores que pagam em dia a conta de luz.
“Graças ao modelo de gestão orientado para a reconstrução e recuperação da Copel, conforme compromisso assumido pelo governador Roberto Requião, a Companhia terminou o ano de 2009 com dívida líquida negativa de R$ 23 milhões”, informa o presidente. Isso quer dizer que a empresa poderia pagar todas as suas dívidas – mesmo as de longo prazo – com as disponibilidades de caixa e ainda sobrariam R$ 23 milhões. “Isso nos dá absoluta tranqüilidade para executar o programa de investimentos de 2010, que é o maior na história da Copel com previsão de R$ 1 bilhão 343 milhões, e segurança para buscar expandir os negócios da empresa”.
MERCADO - Sobre o balanço de 2009, Rubens Ghilardi destaca o crescimento de 3,1% do mercado consumidor atendido diretamente pela Companhia, “apesar dos efeitos da crise econômica mundial que se manifestou de forma mais aguda nos últimos meses de 2008”.
Esse crescimento, na avaliação de Ghilardi, se explica pelo perfil bastante diversificado da economia estadual, característica que permitiu ao Paraná superar rapidamente aqueles momentos de instabilidade, e pela retomada da política de concessão de descontos a quem paga em dia sua conta de luz. “Sem dúvida, essa medida determinada pelo governador Requião tem estimulado a atividade econômica no Estado e ajudado a promover o bem estar da população atendida pela Copel”, argumenta o presidente. “O desconto neutraliza integralmente os efeitos do reajuste médio de 12,98% autorizado pela Aneel às nossas tarifas no final de junho, mantendo-as nos mesmos patamares de junho de 2008 e, também, como as menores em todo o Brasil”, completa.
Rubens Ghilardi explicou que das quatro principais classes de consumo de energia do mercado cativo da Copel, só a industrial – que absorve quase um terço do total da eletricidade faturada pela Companhia – teve retração. “Ela chegou a 1% ao longo do ano, enquanto em outros estados a queda no consumo industrial chegou a 10%”, comentou. “Mas no último trimestre do ano, as 67 mil indústrias atendidas diretamente pela Copel consumiram 5,7% mais eletricidade que no mesmo período de 2008, indicando que a normalidade nas atividades no setor está sendo retomada”.
Nas demais categorias de consumo, a demanda por eletricidade cresceu 5,9% na classe comercial, 5,3% na residencial e 4,6% na rural. A Copel encerrou o ano de 2009 com 3 milhões 628 mil ligações elétricas atendidas no mercado cativo, sendo 2 milhões 859 mil residências, 300 mil estabelecimentos comerciais e de serviços, 67 mil indústrias e 353 mil propriedades e domicílios rurais.
INDICADORES - O balanço de 2009 divulgado pela Copel ao mercado registra que sua receita operacional líquida totalizou R$ 5 bilhões 617 milhões e a capacidade de geração de caixa (medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 1 bilhão 739 milhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido atingiu 13,1%.
Os investimentos somaram R$ 943,9 milhões e foram destinados, na maior parte, à expansão, reforço, modernização e melhorias no sistema de distribuição de energia elétrica (R$ 655,2 milhões). As áreas de geração e transmissão de energia absorveram R$ 58,8 milhões e o sistema de telecomunicações, R$ 38,4 milhões. Especificamente para as obras da Usina Mauá, hidrelétrica com 361 megawatts em construção no rio Tibagi e que começa a produzir eletricidade no próximo ano, a Copel destinou recursos da ordem de R$ 191,4 milhões.