A Copel vai investir R$ 792,5 milhões em 2008 na expansão, melhoria e modernização do sistema elétrico paranaense e outras instalações operacionais. Esse total inclui recursos de R$ 107,3 milhões destinados às obras da Usina Hidrelétrica Mauá, no rio Tibagi, com 361 megawatts de potência e previsão de operação a partir de janeiro de 2011.
O programa de investimentos da Companhia também prevê dotações de R$ 322 milhões para obras no sistema de distribuição, que deverá agregar 84 mil novas ligações elétricas no próximo ano e 18 mil unidades consumidoras de baixa renda eletrificadas por meio do programa Luz para Todos.
Já o sistema de transmissão, que deve receber investimentos de R$ 218,2 milhões, será reforçado com a construção de 12 novas subestações e obras de ampliação em 33 unidades já existentes, além da construção de 344 quilômetros de novas linhas de transmissão.
O restante do programa de investimentos da Copel prevê R$ 73 milhões em melhorias na infra-estrutura operacional (renovação parcial da frota dos veículos de serviço e a atualização de softwares e programas de informática, entre elas) e R$ 39,6 milhões na continuidade da expansão dos sistemas de telecomunicações por fibras ópticas.
ITIQUIRA e SANEPAR - A aprovação dos investimentos da Companhia para 2008 foi uma das decisões tomadas pelo seu Conselho de Administração, que se reuniu na terça-feira (27) e deliberou, ainda, favoravelmente à continuidade das negociações envolvendo a compra da Usina Itiquira, localizada no Mato Grosso, e o aumento da participação da Copel na Dominó Holdings, consórcio de investidores que participa do capital social da Sanepar.
A operação envolvendo a Usina Itiquira mediante a aquisição da participação de 99,22% do capital votante de propriedade da Tosli Acquisitions, caso venha a ser aprovada pela sua controladora, a NRG Energy, necessitará para ser consumada de autorização da Assembléia Legislativa do Paraná e da anuência da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. Já a negociação envolvendo a parcela de titularidade da Sanedo (30%) na Dominó Holdings aguarda a manifestação dos demais sócios que, por disposição do acordo de acionistas, podem exercer o direito de preferência.
Por serem negociações ainda não encerradas, a diretoria da empresa está impedida de falar em valores.