A região de Imbituva, no Centro-Sul do Estado, vai ganhar nos primeiros meses do próximo ano um substancial e imprescindível reforço na disponibilidade de energia elétrica, com a nova subestação em 138 mil volts que está sendo construída pela Copel. O empreendimento envolve investimentos totais de R$ 18,3 milhões e irá beneficiar diretamente um conjunto de quase 15 mil unidades consumidoras ligadas nos municípios de Imbituva, Ipiranga, Ivaí, Guamiranga e Teixeira Soares. A construção da subestação Imbituva deverá absorver recursos da ordem de R$ 12 milhões, enquanto outros R$ 6,3 milhões serão investidos na linha de transmissão que conectará essa nova instalação à subestação Ponta Grossa Norte, cobrindo uma distância de 57,4 km e apoiada em 167 estruturas. As obras para construção dessa linha serão iniciadas pela Copel no próximo mês, com previsão de término para março. Todo o empreendimento – subestação e linha – deve entrar em operação durante o mês de abril de 2009, garantindo plenas condições de atendimento ao crescimento da demanda por energia elétrica em toda a região e assegurando níveis adequados de qualidade no serviço colocado à disposição dos consumidores. O município de Imbituva é conhecido nacionalmente por abrigar um grande pólo industrial e comercial de malhas e confecções. MAIS ENERGIA - Recebendo energia elétrica na tensão de 138 mil volts, a subestação que a Copel começa a construir em Imbituva terá capacidade de processar, transformar e redistribuir quantidades bem maiores de energia que as atualmente disponibilizadas pela subestação existente, que opera na tensão de 34,5 mil volts e cuja desativação acontecerá assim que a nova unidade entre em funcionamento. Pelo seu porte significativamente mais elevado, a nova subestação irá minimizar a ocorrência de perdas de energia em razão da distância percorrida pelas linhas e garantir estabilidade ao funcionamento do sistema elétrico regional, reduzindo a probabilidade de ocorrências como variação nos níveis de tensão e restrições ao consumo em situação de emergência ou contingenciamento. A unidade será equipada com um transformador de 41 MVA (megavolts-ampères) de potência, que vai rebaixar a tensão de chegada e fracionar os blocos de energia para alimentar seis circuitos em 34,5 mil volts e outros cinco circuitos em 13,8 mil volts.