Copel garante total transparência no trato dos impactos da Usina Mauá

A Copel vai discutir amplamente com as comunidades atingidas ou influenciadas pela futura construção da Hidrelétrica Mauá, no rio Tibagi, todas as medidas e programas de ordem econômica, social e ambiental relacionados ao empreendimento
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08/08/2007 - 18:19
Editoria
A Copel vai discutir amplamente com as comunidades atingidas ou influenciadas pela futura construção da Hidrelétrica Mauá, no rio Tibagi, todas as medidas e programas de ordem econômica, social e ambiental relacionados ao empreendimento. A proposta, segundo o diretor de geração e transmissão de energia da Companhia, Raul Munhoz Neto, é reproduzir, para a gestão e acompanhamento dos programas da nova obra, o mesmo modelo de câmaras de discussão adotado na construção da Usina de Salto Caxias, feita pela Copel e que envolveu interesses e comunidades de nove municípios do oeste e sudoeste paranaenses. “Pretendemos estabelecer um grande fórum, democrático e participativo, onde venham a ser debatidos em detalhes os programas sócioambientais relativos à construção de Mauá”, disse o diretor. “O objetivo é constituir um Grupo de Estudos Multidisciplinar para supervisionar e acompanhar o andamento dos projetos previstos, no qual os representantes de setores impactados pelo empreendimento tenham voz e vez”. Tradição - Raul Munhoz enfatizou o compromisso ético da Copel de “conduzir com total e absoluta transparência” os processos relacionados à construção da Usina Mauá. Ele afirmou que as parceiras no empreendimento - Copel e Eletrosul - possuem uma grande tradição na construção de obras e que “ambas permanecerão empenhadas em honrar o conceito de seriedade e respeito que construíram ao longo do tempo”. O diretor lembrou o pioneirismo nacional da Copel ao fazer o primeiro Relatório de Impactos Ambientais para uma usina hidrelétrica, a de Segredo no rio Iguaçu, em 1987. “A Companhia tem um belo histórico de obras que foram cercadas de muitos cuidados sociais e ambientais, e acreditamos firmemente que o empreendimento da Usina Mauá será mais uma delas”. Audiência - As informações do diretor da Copel foram prestadas depois da audiência pública promovida pelos deputados estaduais que integram a Frente Parlamentar de Acompanhamento dos Projetos Hidrelétricos no Paraná, que na manhã desta quarta-feira (8) deu início aos debates sobre a futura construção de Mauá no plenarinho da Assembléia Legislativa. A nova hidrelétrica, que será construída no rio Tibagi entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira, terá 361 megawatts de potência instalada e vai começar a produzir eletricidade em janeiro de 2011. O empreendimento terá investimentos estimados em R$ 950 milhões e une em parceria, no Consórcio Cruzeiro do Sul, as estatais Copel, com 51% de participação e Eletrosul, com 49%. Mauá integra o rol de obras prioritárias definidas pelo Conselho Nacional de Política Energética para reforço do suprimento ao mercado consumidor a partir de 2011 e faz parte, também, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

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