Copel está entre as seis empresas de capital aberto que mais cresceram


Estudo comparativo da Economática enfatiza evolução “acima da média” da estatal. De acordo com os dados divulgados consultora, o crescimento da receita nominal da Copel em 2004, comparativamente a 2003, chegou a 31,3% quando a média entre as empresas pesquisadas ficou em 20,4%
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14/05/2007 - 17:27
Editoria
Um levantamento realizado pela consultoria Economática apontou a Copel como a sexta empresa brasileira de capital aberto e ações negociadas em bolsa que mais cresceu no país de 2003 a 2006. A expansão em termos percentuais da estatal superou amplamente a média anual de crescimento registrada entre as 232 companhias avaliadas no estudo, que teve por objetivo ordenar e classificar as que, a partir de 2003, tiveram crescimento rápido e constante de receita. De acordo com os dados divulgados pela Economática, o crescimento da receita nominal da Copel em 2004, comparativamente a 2003, chegou a 31,3% quando a média entre as empresas pesquisadas ficou em 20,4%. Em 2005, a estatal paranaense avançou 23,6% enquanto a variação média observada no conjunto atingiu 10,3%. E no ano que passou, o crescimento da Copel em relação a 2005 foi de 10,9%, superior aos 9,2% de variação média das 232 empresas observadas. Reconhecimento - O destaque conferido pela pesquisa da Economática à Copel foi recebido com satisfação pelo presidente Rubens Ghilardi. “O desempenho da estatal a partir de 2003 merece ser reconhecido pelo mercado financeiro, pois é o retrato de uma empresa que saiu de uma situação praticamente de insolvência em 2002 – quando registrou o maior prejuízo da sua história, de R$ 320 milhões – para um lucro recorde de R$ 1,24 bilhão quatro anos depois”, avaliou. “Isso é reflexo da seriedade e da austeridade que passaram a orientar a gestão dos negócios da Copel por determinação do governador Roberto Requião”, disse Ghilardi. “Desde o primeiro minuto de sua posse, em janeiro de 2003, ele esteve empenhado em sanear financeiramente a empresa e devolver-lhe não só a capacidade de investir e de atender adequadamente aos consumidores mas, sobretudo, a condição de retomar seu papel de promotora do desenvolvimento econômico e social do Estado”. Segundo o presidente, o crescimento e a valorização da Copel perante os investidores “são a prova maior de que uma empresa, mesmo com as limitações impostas às estatais, pode ser lucrativa sem deixar de lado sua vocação de promover o bem-estar social, de ser um exemplo nas questões ambientais, de servir como indutor das políticas e programas de geração de emprego e renda e de estimular o avanço tecnológico do Paraná”. Rubens Ghilardi lembrou, também, que “a Copel está conseguindo ser tudo isso praticando as menores tarifas elétricas do Brasil entre as empresas de porte comparável”.

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