O Conselho de Administração da Copel elegeu e empossou nesta terça-feira (30) o presidente do Conselho Fiscal da empresa, Paulo Roberto Trompczynski, para o cargo de diretor de Finanças e de Relações com Investidores. Ele passa a responder pela pasta que, desde setembro do ano passado era comandada, em caráter cumulativo, pelo presidente da Companhia, Rubens Ghilardi.
A vaga de Trompczynski no Conselho Fiscal será preenchida pelo seu suplente, Serafim Charneski. Na próxima reunião do colegiado, prevista para setembro, seus integrantes elegerão um novo presidente.
Desafio – Paulo Trompczynski é advogado e possui larga experiência na área de finanças públicas e direito administrativo. Na sua avaliação, assumir a diretoria de Finanças de uma grande empresa como a Copel “é um desafio”, mas ele considera que sua tarefa será bastante facilitada pela vivência acumulada em dois anos e meio à frente do Conselho Fiscal. “Já conheço os processos internos da estatal, os mecanismos de controle e, principalmente, os profissionais que atuam na área, todos da maior competência”, avalia o diretor. “Com o apoio dessa estrutura, creio poder corresponder à responsabilidade que me foi confiada e que, com muito orgulho, estou assumindo”.
O novo diretor também revelou estar otimista com o desempenho financeiro da Copel no futuro. “Os últimos resultados já indicam uma notável recuperação diante da situação em que a empresa foi encontrada em 2003”, observa. “Com as determinações do governador Roberto Requião para que fosse dada uma solução aos contratos lesivos de compra de energia, os prejuízos foram revertidos e nossa expectativa é que os números fiquem cada vez melhores”.
Formação – Natural de Foz do Iguaçu, Paulo Trompczynski tem 60 anos e é bacharel em direito pela Universidade Federal do Paraná. Desde o início de 2003, ele presidia o Conselho Fiscal da Copel. Ao longo de sua trajetória profissional, exerceu as funções de diretor-geral da Secretaria Estadual de Segurança Pública e de procurador do Estado junto ao Tribunal de Contas do Paraná, órgão onde também atuou como consultor jurídico e diretor de assuntos técnico-jurídicos.
Foi ainda auditor-chefe da Prefeitura de Curitiba, chefe da assessoria jurídica do Fundepar (Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná) e membro do Conselho Fiscal do Banco do Estado do Paraná.