A Copel foi a grande vencedora do 3.º Ranking das Sociedades Anônimas, elaborado anualmente pelo jornal Indústria & Comércio, de Curitiba. Na análise do balanço relativo ao ano de 2007, divulgado por 239 empresas paranaenses, a estatal de energia conquistou a primeira colocação nos quesitos Patrimônio Líquido Real e Lucro Líquido, e a segunda posição em Ativos Totais e Receita Operacional Líquida. Numa iniciativa inédita do jornal, foi elaborado o 1.º Ranking de Balanços Sociais e Ambientais, no qual a Copel também foi apontada como a grande vencedora.
Ao traçar o perfil empresarial do Paraná, o jornal Indústria & Comércio analisou os balanços publicados no Diário Oficial utilizando a sistemática do Instituto Indicare, que pontua cerca de 30 notas de dados patrimoniais, econômicos e financeiros. Dentre as 239 empresas pesquisadas, 35 foram selecionadas para receber homenagens pela notas alcançadas. Segundo o idealizador do prêmio, professor César Abicalaffe, a correlação entre os itens analisados é um apontamento importante para qualquer empresa que queira melhorar seus resultados e alcançar lucros maiores. “Empresas que possuem maior nota na avaliação da qualidade da gestão também possuem a melhor taxa de retorno”, sustenta Abicalaffe.
MAIOR – Por conquistar cinco indicações na avaliação patrocinada pelo jornal, a Copel, além de ser mais uma vez reconhecida como a maior empresa do Paraná, ainda reafirmou sua vocação para investir em obras de infra-estrutura e alavancar o desenvolvimento econômico e social do Paraná. Ao receber o diploma de Empresa do Ano, o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, fez uma rápida análise do momento atual do sistema elétrico brasileiro e falou sobre a crise do sistema financeiro internacional.
Na platéia, um público formado por presidentes e diretores das maiores empresas paranaenses - todas elas, clientes da Copel. “Discutir a crise é importante e a Copel sente em menor grau os reflexos do freio na economia”, avaliou Ghilardi. “Isso porque as grandes indústrias dos setores mais fortemente atingidos pela conjuntura atual, como mineradoras e siderúrgicas, não estão conosco mas nos estados do Sudeste”.
O presidente da estatal ponderou, no entanto, que apesar de uma previsível redução no ritmo da expansão do consumo paranaense de eletricidade em 2009, a Copel está absolutamente tranqüila. “Temos endividamento bastante baixo, pouca exposição às variações do câmbio e disponibilidades de caixa da ordem de R$ 1,8 bilhão, o que nos deixa em situação confortável para superar essas turbulências do cenário econômico e financeiro”.
REDE – Pela extensão dos negócios e o relacionamento com públicos bastante diversos, a Copel iniciou um projeto de diálogo com os seus fornecedores para levar a questão da sustentabilidade também aos parceiros comerciais. Esta iniciativa, somada a outros projetos voltados à preservação do meio ambiente, incentivo ao voluntariado e ações de responsabilidade social, rendeu à empresa o lugar de honra no Ranking de Balanços Sociais e Ambientais, elaborado pela primeira vez neste ano.
Ao longo de 2008, cerca de 300 fornecedores foram convocados pela Copel para conhecer e participar das atividades elaboradas pela sua Superintendência de Meio Ambiente e Cidadania, em reuniões realizadas nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa e, também, com os fornecedores de materiais, equipamentos e suprimentos das usinas geradoras de eletricidade por ela operadas. “Explicamos aos nossos fornecedores que a Copel só pode aceitá-los como parceiros se os seus processos ambientais, sociais e humanos forem respeitados”, detalhou Marlene Zannin, gerente daquela superintendência. “A nossa responsabilidade começa na compra dos bens e contratação dos serviços de que necessitamos e se estende aos nossos clientes e à comunidade”.