A Elejor – Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. – é uma sociedade de propósito específico (SPE) que, dentro da nova regulamentação do setor elétrico brasileiro, atua como produtor independente de energia (agente proprietário e operador de usinas que comercializa a sua produção de quilowatts-horas no mercado).
A empresa foi constituída depois de haver arrematado em leilão – promovido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em junho de 2001 – a concessão para construção e exploração do chamado Complexo Energético do Rio Jordão, um conjunto de quatro aproveitamentos hidrelétricos totalizando 245,9 megawatts de potência no Rio Jordão, região central do Paraná.
Durante boa parte das obras, a empresa teve a participação de três sócios: a Copel Participações (40%), a Triunfo Participações (30%) e a Paineira Participações (30%).
No dia 26 de julho de 2004, a diretoria executiva da Aneel aprovou a transferência das ações da Triunfo para a Copel, atendendo a uma estratégia da estatal de energia e do seu acionista controlador (o Estado do Paraná) de assegurar para si o comando das operações da Elejor, garantindo a titularidade da energia a ser produzida para uso e benefício dos paranaenses.
A segunda permissão necessária, da Assembléia Legislativa do Paraná, foi dada no final de agosto de 2004 quando foi aprovado projeto de lei de autoria do governador Roberto Requião autorizando a Copel a ampliar sua participação acionária na Elejor.
A terceira e última manifestação favorável veio do Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica, organismo vinculado ao Ministério da Justiça, que em meados de setembro de 2004 aprovou – por unanimidade e sem restrições – a efetivação da operação.
Assim, a partir de outubro de 2004 a Elejor tornou-se formalmente uma empresa controlada pela Copel, que passou a deter 70% do seu capital. Os 30% restantes permanecem em poder da Paineiras Participações, grupo investidor com sede em Curitiba. O presidente da empresa é o engenheiro Sérgio Luiz Lamy.